quinta-feira, 2 de junho de 2011

Diversificação dos riscos


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Com uma carteira de clientes que inclui Ford, Mercedes-Benz, Audi, Peugeot, Cummins, Iveco, entre outras marcas do setor automotivo, a Tupy voltou a assumir a sexta posição entre as maiores exportadoras catarinenses no primeiro semestre deste ano, após ter caído para a oitava posição em 2009, quando completou 50 anos de vendas no mercado externo.

De acordo com o presidente da companhia, Luiz Tarquínio Sardinha Ferro, exportar é uma forma de diversificar o risco para não depender apenas da economia brasileira.

Com foco em mais de um mercado, a companhia utiliza melhor a sua base de ativos e sua capacidade instalada e obtém mais retorno dos investimentos. No primeiro trimestre deste ano, as exportações foram responsáveis por 44% dos resultados apresentados pela Tupy.

Outro fator importante, explica Tarquínio, é que a empresa exportadora acompanha melhor o desenvolvimento tecnológico do setor.

– É lá fora que são definidas as matrizes de motores e componentes.

Segundo ele, a Tupy nunca deixou de exportar porque o mercado brasileiro não tem capacidade para absorver toda a produção.

– Fora isso, temos um negócio que se baseia em relações de longo prazo. Produzimos sob encomenda, porque apresentamos qualidade estável e entrega garantida. Esse conjunto de fatores incentiva as exportações.

Para enfrentar o cenário atual desfavorável, a Tupy investiu na busca de eficiência. Em 2003, fez uma reestruturação financeira para gerar economia e garantir melhores condições competitivas sem prejuízo à qualidade do atendimento dos clientes.

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