sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Cremer fecha aquisição da P. Simon por R$ 25 milhões

 

Brasil Econômico   (redacao@brasileconomico.com.br)

A Cremer, fornecedora de produtos para cuidados com a saúde, fechou nesta quarta-feira (23/2) um acordo para a compra da P. Simon, empresa que atua na fabricação de produtos médico-hospitalares.

Pelos termos do contrato, a companhia pagará aos atuais acionistas da P. Simon um montante de aproximadamente R$ 25 milhões em três parcelas.

Serão R$ 15 milhões na data de fechamento da aquisição, R$ 5 milhões após 12 meses da data fechamento da aquisição, e R$ 5 milhões após 24 meses.

Após a primeira parcela, as demais "poderão ser reduzidas em função da receita futura da P. Simon para os exercícios de 2011 e 2012".

A P. Simon apresentou uma receita líquida de cerca de R$ 22 milhões em 2010.

"A aquisição está em linha com a estratégia da companhia em aumentar sua competitividade empresarial, complementando seu portfólio de produtos no mercado de descartáveis e consumíveis médico-hospitalares, ao mesmo tempo em que consolida sua plataforma de produtos plásticos para saúde", relata a Cremer em comunicado ao mercado.

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Teka vai ampliar participação de importados em seu mix para 30%

 

Segundo o vice-presidente Marcello Stewers, a empresa não tem substituído funcionários que saem voluntariamenteCom 85 anos de produção no mercado brasileiro, a fabricante de itens de cama, mesa e banho Teka se prepara para ampliar o volume de importados da Ásia no seu mix de produtos. Segundo Marcello Stewers, vice-presidente da empresa, a intenção é que a participação dos itens vindos do exterior aumente de 12% para 30% este ano.

Segundo Stewers, desde 2006 a Teka vem intensificando o processo de importação e criou um departamento exclusivo para lidar com o assunto. A companhia chegou a planejar a abertura de um escritório na China, mas a proximidade dos asiáticos com o mercado brasileiro fez com que o projeto fosse adiado. "Os asiáticos estão hoje todos aqui. A abertura de um escritório ainda não se fez necessária", disse.

O vice-presidente diz que fará importação de matérias-primas como fios, fibras e tecidos, além de produtos acabados. "Aquilo que demanda muita mão de obra para o acabamento vale a pena importar", explica.

A Teka trabalha com 30 a 40 fornecedores na Ásia - os tecidos vêm do Paquistão; produtos acabados, como luvas de cozinha, são trazidos da Índia; e matérias-primas em geral, da China. Stewers é claro em dizer que a decisão de ampliar a participação de importados na Teka é uma resposta ao que chama de política de desindustrialização do setor têxtil praticada pelo governo federal.

"Chegamos ao ponto que hoje se desenvolve o produto no Brasil, produzimos na Ásia e vendemos no Brasil sem grandes traumas ou problemas, como se as fábricas estivessem aqui, porém sem os problemas administrativos internos brasileiros, sindicais, governo, altas taxas de juro", afirma Stewers. Com a ampliação da participação de importados na produção, o encolhimento da mão-de-obra é um reflexo inevitável.

Segundo Stewers, a empresa não tem substituído funcionários que saem voluntariamente. Com cerca de 4 mil pessoas atuando em quatro plantas de produção e um centro de distribuição, a Teka já chegou a ter quase 7 mil empregados.

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), as importações de têxteis chegaram a US$ 5, 037 bilhões em 2010, um crescimento de 44,7% sobre o ano anterior. Os tecidos ainda representam o maior percentual de produtos importados, com US$ 1,36 bilhão, seguidos por confecções, com US$ 1,24 bilhão.

Apesar da alta do algodão, a Teka cresceu em 2010. Segundo dados preliminares, seu volume de produção subiu 20,4% sobre 2009. O faturamento deve alcançar um crescimento de dois dígitos, assim como o Ebtida (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização). A empresa ainda não divulgou os números do quarto trimestre de 2010.

Até setembro, a receita líquida da empresa foi de R$ 244,3 milhões, acima dos R$ 203,1 milhões do mesmo período de 2009. Apesar do avanço nas vendas, nos nove primeiros meses do ano passado a companhia registrou prejuízo de R$ 82,7 milhões.

Veículo: Valor Econômico
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Teka vai ampliar participação de importados em seu mix para 30%


Júlia Pitthan | De Blumenau (SC)
Segundo o vice-presidente Marcello Stewers, a empresa não tem substituído funcionários que saem voluntariamente
Com 85 anos de produção no mercado brasileiro, a fabricante de itens de cama, mesa e banho Teka se prepara para ampliar o volume de importados da Ásia no seu mix de produtos. Segundo Marcello Stewers, vice-presidente da empresa, a intenção é que a participação dos itens vindos do exterior aumente de 12% para 30% este ano.

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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Brasil já é o maior investidor externo na Argentina

 

Raquel Landim - O Estado de S.Paulo

O Brasil superou a Espanha e se tornou a principal origem dos investimentos estrangeiros produtivos na Argentina. Em 2010, as empresas brasileiras investiram US$ 5,33 bilhões no país vizinho, acima dos US$ 5,04 bilhões dos espanhóis, conforme levantamento da consultoria Abeceb.com. E o movimento não para.

No início de fevereiro, a Vicunha Têxtil anunciou acordo com o grupo argentino Ullum para produzir denim, tecido utilizado na produção do jeans. A empresa brasileira também tem a opção de comprar as fábricas do grupo. O acordo vence em 30 de junho.

A Vicunha seguiu tardiamente o caminho das concorrentes Coteminas, Santa Têxtil, Santista e Alpargatas. Hoje, 75% da produção de denim da Argentina está na mão de brasileiros. O setor foi um dos primeiros a sofrer com o protecionismo argentino.

"Com dificuldade para exportar para a Argentina, as empresas investem para ocupar seu espaço no mercado local", disse Fernando Pimentel, diretor-superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit). Outros fatores também pesam na escolha da Argentina, como o câmbio fraco e os baixos custos de energia.

Outro setor que enfrenta barreiras na Argentina é o calçadista. Ao menos três grandes empresas cruzaram a fronteira: Vulcabras, Coopershoes e Paquetá. "As medidas restritivas foram o fator determinante para o investimento", disse Heitor Klein, diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados).

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