quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Têxteis e calçados oscilam entre estabilidade e leve retomada

Depois da desaceleração das vendas registrada em outubro e novembro pela indústria calçadista, o mês de dezembro oscila entre a estabilidade e uma leve recuperação. Agora, a expectativa das empresas, que começam a entrar em férias coletivas, está voltada para o início de 2013, o que acontece também com o setor têxtil.

"A sinalização é boa", afirma o presidente da Piccadilly, Paulo Grings. A empresa já tem cerca de 300 mil pares encomendados para exportação e 100 mil para o mercado interno para janeiro e fevereiro, aproximadamente o dobro do volume de pedidos registrado na mesma época, em 2011.



Teka cancela acordo com GEM para aporte de capital

SÃO PAULO - A fabricante de artigos de cama, mesa e banho Teka, com sede em Blumenau (SC) cancelou o acordo que tinha com a Global Emerging Markets (GEM) de linha de subscrição de ações, firmado em novembro do ano passado. A informação está em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Desta maneira, a empresa não fará mais desembolso dentro da linha de crédito. Pelo acordo, a companhia poderia solicitar que a GEM subscrevesse ações ordinárias e preferenciais de emissão da Teka dentro de um prazo de até três anos, para um aporte de até R$ 110 milhões.



quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Cai produção no País de indústrias têxtil e de vestuário

SÃO PAULO - A indústria de roupas e confecções estima contabilizar, ao final de 2012, faturamento bruto de US$ 57 bilhões. Conforme as previsões do sindicato do setor, o Sindivestuário, haverá queda de US$ 10 bilhões, na comparação com o ano passado. "O resultado se deve à queda de produção e à variação cambial. Se nada acontecer para mudar o cenário, o faturamento de 2013 será ainda menor", afirma o presidente da entidade, Ronald Moris Masijah.

As indústrias têxteis e de vestuário tiveram queda acentuada no volume de produção de janeiro a outubro deste ano, informa relatório do Sindivestuário (que reúne as entidades industriais de roupas e confecções), divulgado nesta quarta-feira. No período, a produção brasileira da indústria têxtil caiu 4,6%, em relação ao mesmo período do ano passado. A indústria de vestuário teve retração mais acentuada, de 10,63%. Em igual comparativo, no Estado de São Paulo, o setor têxtil teve recuo de 5,73% na produção e o de vestuário caiu 17,65%.

O presidente do Sindivestuário, Ronald Masijah, atribui o declínio na produção ao aumento na importação. "De 2008 para cá, aumentou 272% o número de produtos (roupas e confecções) importados. Os importados entram no País porque não conseguimos competir (com a indústria estrangeira) com essa carga tributária tão alta. Nosso parque industrial é moderno, o problema são os tributos", avaliou. "Se o governo não tomar providências, esse setor da indústria vai ser asfixiado no Brasil, assim como foi nos Estados Unidos e na Europa", destacou.

A queda na produção, avalia Masijah, refletiu no número de pessoas empregadas nessas indústrias, que caiu 5,58% no setor têxtil e 8,79% no vestuário. "Esse foi o pior ano para o setor nos últimos 20 anos. Perdemos em torno de 120 mil empregos." De acordo com o executivo, o setor é o segundo que mais emprega no País, atrás apenas da construção civil. "Empregamos mais de 1,4 milhão de trabalhadores. Não é possível que o governo não preste atenção."

Apesar da reclamação, ele admite que as vagas perdidas têm sido absorvidas por outros setores da economia, inclusive pelo comércio varejista de roupas e confecções, onde as vendas tiveram alta de 2,9% em todo o País.

Segundo Masijah, 2013 será crucial para a indústria têxtil e de vestuário, já que a perspectiva é de nova baixa na produção. "Para conseguir reverter essa curva, você precisa de alguma ação muito forte (do governo), senão vira um viés negativo até exaurir esse setor da indústria", afirmou. "É o ano divisor de águas, ou permanece a indústria ou desistimos de vez (da produção) no Brasil. Está nas mãos do governo", disse, ressaltando que o sindicato procurou as autoridades federais diversas vezes sugerindo alterações no regime tributário e não obteve respostas.

GUILHERME WALTENBERG - Agencia Estado

Diário do Comércio: Indústria têxtil fica US$ 10 bi menor

As cidades de Santa Catarina crescem acima da média registrada no país

Números apresentados pelo IBGE revelam de que forma as riquezas produzidas em SC dependem cada vez menos da Capital

O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios catarinenses em 2010 superou a média entre as cidades do país no ano de ouro para a economia nacional. E o maior destaque no Estado ficou com Joinville, que galgou nove degraus e assumiu a 25ª posição entre as cidades que mais geram riquezas no país.

Há apenas dois anos, o PIB brasileiro cresceu 16,4%, chegando à soma de R$ 3,77 trilhões. Descontada a variação de preços, o chamado PIB real, o crescimento foi de 7,5%, o maior avanço desde 1986. SC conseguiu um desempenho ainda melhor: gerou R$ 152,5 bilhões em riquezas, um aumento nominal (sem descontar a inflação) de 17,5%. Acima da soma dos municípios dos estados vizinhos do Paraná (+14,4%) e do RS (+17%).

Os dados apurados pelo IBGE e divulgados ontem também apontam que a riqueza de SC depende cada vez menos de Florianópolis. Segundo o instituto, os estados das regiões Norte e Nordeste são os que mostram maior dependência de suas capitais, enquanto SC é o ente da federação mais autônomo em relação à Florianópolis.

De acordo com o levantamento, 25,2% da população do Estado está concentrada em cinco cidades (Joinville, Itajaí, Florianópolis, Blumenau e Jaraguá do Sul) que, juntas, detêm 37,9% do PIB catarinense.

O ranking das 10 cidades mais importantes para a economia catarinense permaneceu o mesmo em relação a 2009, com apenas uma mudança de posição: São José passou a ser o sexto município com a maior contribuição para o PIB estadual.

A grande revelação ficou com Joinville, que somou um PIB de R$ 18,4 bilhões, um crescimento nominal de 38,4% em relação a 2009. Além de Joinville, outras três cidades de SC aparecem no ranking das cem que mais geram riquezas no país.

Tendência é de que o interior continue crescendo mais
A vocação portuária de Itajaí garantiu que a cidade permanecesse na segunda colocação do ranking, e Florianópolis aparece na terceira colocação. O economista e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Robson Gonçalves, pondera que o crescimento menor de Florianópolis mostra que a cidade tende a se focar como um centro administrativo do Estado, enquanto as cidades do interior catarinense expandem suas economias.

— Os polos econômicos mais dinâmicos de SC estão no interior, o que é incomum no Brasil. Observando o Estado, percebe-se que há uma tendência de que a economia continue a crescer de forma interiorizada e muito mais forte em cidades distantes da Capital — diz o especialista.

O total de cidades de SC que teve crescimento entre os dois anos da pesquisa chega a 224, contra 69 municípios que apresentaram resultado negativo — o que significa que 76,4% das 293 cidades constituídas no Estado em 2010 apresentaram melhora. O crescimento mais expressivo foi conquistado por Treviso, no Sul de SC.

— Investimos desde 2005 em infraestrutura viária e no planejamento habitacional. Agora estamos trabalhando na atração de novas empresas. A abertura de uma nova mineradora, a Rio Deserto, entre 2009 e 2010, gerou 150 novos empregos diretos e outros 650 indiretos — explica o secretário de Planejamento de Treviso, Ernany Moreti.

Exceção entre as capitais
SC é uma exceção no Brasil. De acordo com o IBGE, o Estado é o único do país em que a Capital não lidera o ranking dos municípios que mais geram riquezas. O crescimento no PIB de Florianópolis, que chegou a R$ 9,8 bilhões em 2010, foi de 18,3% em um ano (sem descontar a variação dos preços), pouco acima da média estadual, mas muito distante das líderes em crescimento das principais regiões do Estado.

Na avaliação do professor da FGV, Robson Gonçalves, as pesquisas econômicas dos próximos anos devem evidenciar a diferença entre o que é produzido em Florianópolis e a realidade das demais cidades, sobretudo as que estão mais no interior de SC.

— A Capital catarinense tende a continuar crescendo cada vez menos e deixando de acompanhar o ritmo do Estado. A situação até pode ser revertida, desde que haja novos investimentos nos setores de vocação, como o turismo — explica Gonçalves.

Segundo o professor da FGV, Florianópolis é escolhida, cada vez mais, como segunda residência de empresários. No entanto, a produção de riquezas se mantém nas cidades em que foram instaladas as indústrias e comércios em que estes executivos atuam.

Na Grande Florianópolis, São José ampliou suas riquezas mais do que Chapecó e conquistou o 6º lugar entre os maiores PIBs no Estado, posição que era da cidade no Oeste.

DIÁRIO CATARINENSE
Danilo Duarte  |  danilo.duarte@diario.com.br

PIB de Blumenau cresce, mas falta de rodovia duplicada trava salto econômico

Dados do IBGE apontam crescimento de 16% em 2010, em comparação ao ano anterior

A falta de uma rodovia duplicada, no caso a BR-470, pode ser o principal fator para que a cidade não consiga crescer ainda mais economicamente. É o que apontam especialistas ante o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios brasileiros em 2010, divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação a 2009, Blumenau perdeu duas posições no ranking nacional, passando de 60º para 62º. Apesar disso, houve um aumento de mais de 16% no PIB municipal de um ano para o outro, fechando 2010 com R$ 8,9 bilhões. A posição entre as cidades do Estado se manteve: Blumenau segue com o quarto maior PIB de Santa Catarina.

Economista do Instituto Furb, Nazareno Schmoeller diz que a cidade, sob uma análise fria dos números, teve um bom crescimento. Porém, estaríamos melhores se tivéssemos mais infraestrutura, como uma BR duplicada.

— O crescimento foi excelente, na comparação entre os anos, mas não temos força para competir com cidades que têm estradas duplicadas, como é o caso de Joinville e Itajaí, que têm à disposição a BR-101 — comenta.

Para o diretor executivo da Associação Empresarial de Blumenau (Acib), Charles Schwanke, a questão da infraestrutura é importante. Porém, ele ressalta também a educação como um dos quesitos para melhorar o desempenho da cidade frente aos indicadores.

Leia aqui.

54 municípios concentravam 50% do PIB do país em 2010, diz IBGE

'Fatia' de SP, Rio e Brasília no PIB brasileiro ficou menor.
Catas Altas, em MG, foi município que mais ganhou posições no ranking.


Apenas 54 municípios – dos cerca de 5,5 mil existentes no Brasil – concentravam cerca de 50% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2010, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na outra ponta, outras 1.325 cidades, juntas, detinham 1% do total.

“Nesta faixa, estavam 75,0% dos municípios do Piauí, 61,4% dos municípios da Paraíba, 50,9% dos municípios do Rio Grande do Norte e 48,9% dos municípios do Tocantins”, aponta o estudo do IBGE.

Somados, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília concentraram 20,8% dos R$ 3,77 trilhões do PIB daquele ano. A “fatia”, no entanto, foi menor que no ano anterior: em 2009, os três municípios foram responsáveis por 21,4% do PIB. A participação de São Paulo – que seguiu no primeiro lugar do ranking dos maiores PIBs do país –, caiu de 12% para 11,8%; do Rio, de 5,3% para 5%; e de Brasília, de 4,1% para 4%.

Segundo o IBGE, a indústria de transformação, comércio e serviços de manutenção foram os principais responsáveis pela queda de participação de São Paulo. No Rio, os “vilões” foram a indústria de transformação, na fabricação de máquinas e equipamentos industriais.

No ranking dos seis municípios que mais geraram renda em 2010 estão ainda Curitiba e Belo Horizonte, com 4,1% cada, e Manaus, com 1,3%. Juntos, os seis responderam por 25% de todo o PIB brasileiro naquele ano.

Tirando as capitais, 11 municípios se destacaram por gerarem mais de 0,5% do PIB – oito deles no estado de São Paulo: Guarulhos (SP), Campinas (SP), Osasco (SP), São Bernardo do Campo (SP), Betim (MG), Barueri (SP), Santos (SP), Duque de Caxias (RJ), Campos dos Goytacazes (RJ), São José dos Campos (SP) e Jundiaí (SP).

Menores PIBs
Na outra ponta, dois municípios do Piauí registraram os menores PIBs do país em 2010: Santo Antônio dos Milagres, com R$ 7,2 milhões, e Miguel Leão, com R$ 8,8 milhões. São Félix do Tocantins (TO), Viçosa (RN) e Quixabá (PB) completam a lista dos cinco menores.

PIB per capita
De acordo com o IBGE, o PIB per capita (PIB dividido pelo número de habitantes) do Brasil foi de R$ 19.766,33 em 2010. Quase 4,8 mil municípios, no entanto, registraram PIB per capita abaixo dessa média.

O maior PIB per capita foi registrado em São Francisco do Conde, na Bahia, de R$ 296,8 mil. Em seguida, aparecem Porto Real (RJ), com R$ 290,8 mil, Louveira (SP), com R$ 239,9 mil, Confins (MG), com R$ 239,7 mil, e Triunfo (RS), com 223,8 mil.

“Em comum, observa-se que esses municípios possuíam baixa densidade demográfica”, aponta o IBGE. São Francisco do Conde abrigava a segunda maior refinaria em capacidade instalada de refino do país. No município de Porto Real, situava-se uma indústria automobilística. Louveira concentrava centros de distribuição de grandes empresas. Confins ganhou posição desde 2006, com a transferência da maior parte dos voos do aeroporto em Belo Horizonte para o aeroporto internacional situado no município. Já Triunfo era sede de um polo petroquímico importante.

O IBGE ressalta, no entanto, que “nem toda a renda gerada no município é apropriada por sua população residente, uma vez que a geração da renda e o consumo não são necessariamente realizados em um mesmo município” – ou seja, a renda gerada no município nem sempre se traduz em uma população rica.

Do outro lado do espectro, entre as cinco cidades com menor PIB per capita, quatro estão no estado do Pará. O menor é o de Curralinho, de R$ 2,2 mil, no arquipélago de Marajó, onde 60% dos recursos vêm de transferências federais. Depois de Curralinho, aparecem Bagre (R$ 2,3 mil), São Vicente Ferrer (no Maranhão, R$ 2,4 mil), Cachoeira do Piriá (R$ 2,46 mil) e Muaná (R$ 2,58 mil).

Mudanças no ranking

São Salvador do Tocantins foi a cidade que mais caiu no ranking de PIBs dos municípios, da 2.617ª para a 4.295ª posição. Segundo o IBGE, a queda ocorreu por conta do fim das obras de uma usina hidroelétrica na cidade vizinha de Paranã. Paranã, por sua vez, teve a terceira maior alta no mesmo ranking, da 3235ª para a 1724ª posição, por conta do início de funcionamento da mesma usina.

Já as duas cidades que mais ganharam posições no ranking foram de Minas Gerais. Catas Altas passou da 2973ª para a 1119ª posição (R$ 310 milhões). O ganho veio da alta do preço do minério de ferro depois da crise de 2008. Itamarati de Minas, por sua vez, passou da 4577ª para a 2958ª posição (R$ 84 milhões), com a retomada da extração de bauxita.

Do G1, em São Paulo

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Manifesto pela liberdade imediata dos operários de Belo Monte

Manifesto pela liberdade imediata dos operários de Belo Monte

Liberdade para JÁ!


Lutar não é crime; É um direito!




Não podemos aceitar que todas as vezes que os operários se mobilizam por melhores condições de trabalho e de salários, ao final, só sobre pra eles. Isso é criminalização do movimento. É prisão, é demissão, é tropa da Polícia Militar, da Força Nacional de Segurança, é câmera por tudo que é lado, é segurança privada, chega! Essa é uma questão trabalhista, estamos ao lado da luta desses companheiros e exigimos sua imediata libertação.

O que se vê é regime de semi-escravidão nos Canteiros de Belo Monte. A Falta de segurança à qual os operários estão submetidos  já causou diversas mortes na obra modelo do PAC-Programa de Aceleração do Crescimento.

Os trabalhadores de Belo Monte não são vândalos, só estão lutando por seus direitos. São seres humanos corajosos, que mesmo com a traição e a falta de democracia de sua entidade sindical, foram capazes de se organizar para lutar, enfrentar as grandes empreiteiras e paralisar um monstro que está acabando com suas vidas.

O que se pode ver é a tentativa do CCBM de criminalizar as lutas sociais. Exigimos do governo Dilma que intervenha e assuma sua responsabilidade diante do caos que se impõe a vida dos trabalhadores nessas grandes obras. Não há provas contra eles, portanto trata-se de presos políticos e isso nãos não podemos aceitar!

Belo Monte: Para o CCBM é R$ 22,5 Bilhões do dinheiro público; para os trabalhadores prisões e demissões. Basta!
Em todos os noticiários deu-se destaque a “grande” notícia: “BNDES libera 22,5 bilhões em financiamento para construção de Belo Monte”; vejam isso é o equivalente a 132 anos de todo o orçamento da cidade de Altamira, um absurdo! O pior é ver a Dilma liberar toda essa farra com o dinheiro público exatamente depois do CCBM mandar prender e demitir operários.

Não há como não indignar-se. Estamos falando de dinheiro público liberado para a iniciativa privada, Enquanto, só em nossa região, existem 2,65 milhões de pessoas em situação de miséria. Trata-se de um total desprezo dos Governos de Dilma e de Jatene para com as causas dos mais pobres, dos ribeirinhos, dos pescadores, dos povos nativos e dos trabalhadores em geral.

Como se tudo isso não bastasse, a cidade está privatizada e militarizada. Pelas ruas do centro e entorno das obras, convivemos com a presença ostensiva de inúmeros veículos conduzindo homens armados, seja da segurança pública ou privada. Para reprimir os trabalhadores até o Exército tem sido usado em treinamentos em Belo Monte. Enquanto isso, o CCBM compra carros para bombeiros, auxilia a polícia e a Norte Energia patrocina um encontro nacional de magistrados em Belém. Lutemos contra tudo isso!

Liberdade imediata aos operários presos.

Não à criminalização dos movimentos social; justiça já!

 
Altamira, 10 de dezembro de 2012.


CSP CONLUTAS - CENTRAL SINDICAL E POPULAR


MXVPS - MOVIMENTO XINGU VIVO PARA SEMPRE


SDDH - SOCIEDADE EM DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS


SINTICMA - SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E DA MADEIRA DE ALTAMIRA


OTL - OFICINA TERRITÓRIO LIVRE


CIMI - CONSELHO INDIGENISTA MISSIONÁRIO


SINTEPP - SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO PÚBLICA DOS ESTADO DO PARÁ


SINTSEP - SINDICATO DOS TRABALHADORES NO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL DO ESTADO DO PARÁ


MOVIMENTO NEGRO ALTAMIRA


PSTU - PARTIDO SOCIALISTA DOS TRABALHADORES UNIFICADO

domingo, 9 de dezembro de 2012

Indústria têxtil e do vestuário de Santa Catarina

• Emprega 169.434 trabalhadores em seus 9.702 estabelecimentos (2011). Na indústria têxtil estão 1.901 estabelecimentos e 58.989 empregados e na do vestuário 7.801 indústrias com 110.445 funcionários;

• Possui uma participação de 21,36% na indústria catarinense levando em consideração o valor da transformação industrial (2010). O peso da indústria têxtil é 8,26% e o do vestuário 13,10%;

• O segmento têxtil se destaca nacionalmente, tendo uma representatividade de 22% sobre igual setor do Brasil e o do vestuário 29% (2010);

• Fortemente exportadora, a indústria Têxtil e do Vestuário de Santa Catarina vendeu ao exterior, em 2011, US$ 176 milhões, sendo 5,9% do total exportado pelo Brasil. Somos o maior exportador do país de roupas de toucador/cozinha, de tecidos atoalhados de algodão, fitas de fibras sintéticas ou artificiais; tecido e feltro e camisetas "T-SHIRSTS", etc. de malha.

• Santa Catarina é o segundo pólo têxtil e do vestuário do Brasil; nele está estabelecida a maior empresa brasileira fabricante de camisetas de malha e segunda maior do mundo. Também, é o maior produtor de linhas para crochê e fitas elásticas da América Latina e destaca-se na produção de artigos de cama, mesa e banho;

• A região do Vale do Itajaí e Norte catarinense se destacam no segmento têxtil bem como no de confecções. Neste último acrescenta-se também a região Sul.


Exportações têxteis e de confecções realizadas por SC e BR, de 2000 a 2011

ANO
SC
US$ milhões
BR
US$ milhões
%
SC/BR
2000
301
1.224
25
2001
285
1.310
22
2002
258
1.190
22
2003
308
1.666
18
2004
355
2.095
17
2005
352
2.221
16
2006
322
2.109
15
2007
314
2.364
13
2008
261
2.425
11
2009
176
1.896
9
2010
190
2.265
8
2011
176
3.012
6
Fonte: MDIC

A participação das exportações de produtos têxteis e de confecções realizadas por Santa Catarina sobre as do Brasil perderam força ao longo dos anos. Em 2001 representava 22% e em 2011 apenas 6%. Já as importações cresceram expressivamente, passando de uma participação em 2001 de 6% para 28% em 2011.

Importações de produtos têxteis e de confecções realizadas por SC e BR, de 2000 a 2011
ANO
SC
US$ milhões
BR
US$ milhões
%
SC/BR
2000
139
1.606
9
2001
78
1.361
6
2002
58
1.034
6
2003
51
1.062
5
2004
96
1.423
7
2005
139
1.518
9
2006
317
2.142
15
2007
572
3.010
19
2008
868
3.833
23
2009
930
3.481
27
2010
1.416
5.038
28
2011
1.839
6.567
28
Fonte: MDIC

Leia a matéria completa aqui: www2.fiescnet.com.br/web/pt/site_topo/pei/info/textil-e-vestuario


Unidade de Política Econômica e Industrial
Diretoria de Relações Industriais e Institucionais
FIESC

Emprego na indústria do vestuário deve encerrar o ano negativo em 7,1%, mostram dados do IEMI

Diretor do Instituto de Estudos e Marketing Industrial apresentou as perspectivas para o setor durante reunião Comtextil da Fiesp

Alice Assunção, Agência Indusnet Fiesp

A produção da indústria de vestuário deve cair 5,5% ao final de 2012, na comparação com 2012, chegando a seis bilhões de peças produzidas, enquanto o consumo aparente, apesar de uma provável queda de 2,5%, deve chegar aos 6,7 bilhões de peças.

Marcelo Prado, diretor do IEMI, durante reunião do Comtêxtil. Foto: Júlia Moraes
O número de empregados demitidos pelo setor também deve crescer em relação ao anterior. Segundo estimativas do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI), a previsão é que o mercado de trabalho no segmento encerre o ano com queda de 7,1%, na leitura anual, registrando um pessoal ocupado na casa do 1,1 milhão.

Os números foram divulgados na quinta-feira (5/12), durante reunião do Comitê da Cadeia Produtiva da Indústria Têxtil, Confecções e Vestuário (Comtextil) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Ainda segundo pesquisa do IEMI, entre 2007 e 2011, a produção da indústria de vestuário cresceu 15% em peças. Em valores nominais, houve crescimento de 48%.

“No ano passado, a indústria demorou a desaquecer e sobrou peça no varejo. Mas para este ano a projeção é inversa: vão faltar peças”, afirmou Marcelo Prado, diretor do IEMI.

O cenário projetado para 2013 é mais otimista, segundo Prado, já que a produção da indústria de vestuário em volumes deve crescer 2% em volume de peças.

Importados
As vendas em volumes físicos devem apresentar um ganho de 4,7% em 2012 ante 2011, o equivalente a 6,8 bilhões de peças. Boa parte desse volume deve ter sido suprida pela oferta de mercadorias importadas, que pode encerrar o ano absorvendo 26% do mercado doméstico, alcançando os 804 milhões de peças.

De acordo com os números da pesquisa do IEMI, a perspectiva é que a participação dos importados no consumo interno de produtos têxteis em geral seja de 32% em 2012.


Leia aqui.

Região Sudeste é a mais cara para se construir em novembro: R$ 885,47 por m²

No penúltimo mês do ano, os custos na região ficaram acima da média nacional, que atingiu R$ 851,96

SÃO PAULO – Os moradores da região Sudeste foram os que mais tiveram gastos no mês de novembro na hora de construir ou reformar suas moradias.

Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta sexta-feira (7), revela que o custo do metro quadrado na região chegou a R$ 885,47, incluindo materiais e mão-de-obra, enquanto que o custo médio nacional atingiu R$ 851,96 no mês passado.

Rio de Janeiro é o Estado mais caro para se construir: R$ 962,44 o m² (Getty Images)
Em seguida estão as regiões Norte, onde o valor do metro quadrado alcançou R$ 870,51. A região Sul vem logo após, onde os custos atingiram R$ 864,79; no Centro-Oeste, custou em média R$ 863,39. Já os moradores do Nordeste, por sua vez, foram os que pagaram menos na hora de construir no mês passado: R$ 797,69.

Em relação aos avanços no aumento dos custos em novembro, em comparação com outubro, a região Sudeste foi a que teve maior variação dos custos: de 0,35%. O Nordeste teve alta de 0,19%.

No Norte foi de 0,15%. Na região Centro-Oeste, de 0,08% e por fim, o Sul, de 0,07%.

Por estado
Ao analisar os dados por estado - Roraima registrou a maior variação mensal, de 3,40%, seguido pelo Espírito Santo, com 1,39%.

Na outra ponta, as menores elevações ficaram com o Mato Grosso (-0,14%) e Alagoas juntamente ao Amazonas (ambos com queda de -0,13%).

O Rio de Janeiro foi a localidade mais cara: R$ 962,44 o metro quadrado. O menor custo foi apontado no Estado do Rio Grande do Norte: R$ 737,40.

Índice
O Índice Nacional da Construção Civil engloba o preço da mão-de-obra, que subiu 0,24% (em comparação com outubro) e de materiais de construção (que teve alta de 0,21%).

No geral, em novembro, o índice apresentou variação de 0,22%.


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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Produção cai em setores desonerados pelo Brasil Maior

Embora seja considerada uma medida positiva pelos setores beneficiados, a desoneração da folha de pagamentos ainda não foi suficiente para impulsionar a produção e o faturamento em indústrias que estão nesse regime desde o início do ano, tampouco para aumentar o nível de emprego desses segmentos. Para especialistas e representantes do setor, as medidas impediram deterioração mais acentuada dos indicadores de atividade nesses ramos, mas mesmo com câmbio mais desvalorizado, a competição com importados continua forte e impede recuperação de fato da produção.

Enquanto, na média, a produção da indústria de transformação medida pelo Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) recuou 3% entre janeiro e outubro sobre igual período de 2011, a queda no setor de vestuário e acessórios, na mesma comparação, chega a 10,6%, ao passo que a indústria de calçados e artigos de couro encolheu 4% no acumulado do ano. Para esses dois setores, a contribuição previdenciária deixou de ser de 20% sobre a folha de pagamentos desde janeiro. Até agosto, vigorou alíquota de 1,5% sobre o faturamento, percentual que foi reduzido para 1% desde então.

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Com desempenho pouco alentador da produção no período, a variação do faturamento real nesses dois ramos de atividade também teve evolução modesta. No caso de vestuário, a alta de 3% na comparação de janeiro a setembro deste ano frente o mesmo período de 2011 acompanhou a média da indústria de transformação, enquanto o setor de couro e calçados viu suas receitas caírem 3,1% nesse período, de acordo com os últimos dados divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O alívio nos custos de mão de obra também parece não ter feito diferença nas contratações. O estoque de ocupados na indústria recuou 1,6% no acumulado de janeiro a setembro, segundo o IBGE, tombo menor do que os 8,6% e 6,3% observados nos setores de vestuário e calçados e couro, respectivamente.

Sem a desoneração na folha, os resultados fracos do ramo de calçados neste ano poderiam estar ainda piores, avalia Heitor Klein, diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados). Segundo Klein, a medida é interessante particularmente para empresas exportadoras, que, junto ao novo patamar de câmbio, conseguem melhorar a formação de preços, assim como para indústrias que não possuem alto índice de uso de mão de obra terceirizada.

A "folga" gerada pelos gastos menores com mão de obra, porém, foi insuficiente para fazer frente à concorrência dos importados, que continua forte na visão do diretor da Abicalçados. Levantamento da associação com base em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) aponta que o país importou até outubro US$ 443,3 milhões em calçados, elevação de 17% sobre os primeiros dez meses de 2011.

Para enfrentar esse quadro, afirma Klein, o setor precisa de reduções adicionais de custos indiretos que incidem sobre a mão de obra, tais como extinção da cobrança de 10% sobre depósitos do Fundo de Garantia de empregados demitidos sem justa causa e flexibilização da lei que obriga que 5% do quadro de funcionários seja preenchido por menores aprendizes e pessoas com algum tipo de deficiência. "Há localidades onde a indústria de calçados está presente, como cidades pequenas, em que é impossível cumprir essa legislação."

Para Júlio Gomes de Almeida, ex-secretário de Política Econômica da Fazenda e professor da Unicamp, a desoneração da folha, aliada ao real mais fraco, impediu prejuízos ainda maiores em empresas de vestuário e calçados, setores mais afetados pela competição de importados. Em sua opinião, o impacto dessa medida não se transformou em aumento da produção nessas indústrias porque, além da importação seguir em alta, as exportações perderam ímpeto. Entre janeiro e setembro, calcula Almeida, as vendas externas dos segmentos têxtil, de vestuário, calçados e couro encolheram 7,7% sobre o mesmo período de 2011.

Além do cenário externo pouco promissor, diz Almeida, a incerteza quanto à duração dos incentivos governamentais também pesa contra o aumento do quadro de funcionários e da capacidade produtiva em setores beneficiados. "Mesmo a desoneração da folha de pagamento é provisória. Quando o empresário tiver certeza de que esses incentivos serão permanentes, seus efeitos poderão ser maiores", diz.

Sônia Hess, presidente da Dudalina, empresa de confecção de camisa que espera fechar o ano com faturamento de R$ 380 milhões, afirma que a desoneração da folha de pagamentos "é muito bem-vinda e dá as condições para continuidade da empresa". A empresária diz que neste ano a Dudalina aumentou o quadro de funcionários em 500 profissionais, em parte por causa dos custos mais vantajosos com a troca na contribuição previdenciária. "Já que reforma tributária mais profunda está distante, essa medida dá alívio para os setores que mais empregam."

Edgard Pereira, professor da Unicamp, afirma que as conversas com representantes do setor de vestuário e calçados mostram que os empresários do ramo estão mais otimistas. A desoneração da folha, combinada a outras medidas para injetar competitividade na indústria, como desvalorização do câmbio, está permitindo que as empresas retomem espaço no exterior, diz. No entanto, afirma, ainda não houve aumento da produção industrial porque as empresas estavam muito estocadas e precisaram passar por um período de ajuste, que aparentemente só se completou no terceiro trimestre.

No próximo ano, afirma Pereira, a maturação das medidas já anunciadas pelo governo, inclusive a queda das tarifas de energia elétrica, vai permitir que a produção da indústria tenha variação positiva de até 3%, ante queda projetada de 2,7% em 2012. Para Pereira, no entanto, é o quadro de lenta retomada dos investimentos que impede recuperação mais acentuada do segmento. "O conjunto de ações já adotadas para aumentar competitividade da indústria dá fôlego pontual ao setor, mas a retomada só se manterá no longo prazo se o investimento puxar o crescimento.

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Inflação de Vestuário é a maior desde 1999

Os preços de roupas e acessórios registraram forte alta e registraram a maior variação entre os grupos do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de novembro. O grupo Vestuário registrou aumento de 2,22% no mês passado e superou até mesmo a expectativa do coordenador do indicador da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), Rafael Costa Lima, que previa uma aceleração menor, de 1,90%. A elevação, de acordo com dados publicados no site da Fipe, é a maior desde abril de 1999. Naquela data, a inflação de roupas e acessórios apresentou aumento expressivo de 6,53%.

Nesta terça-feira, a Fipe informou que o IPC subiu 0,68% em novembro, após elevação de 0,80% no encerramento de outubro. A alta, contudo, ficou acima da taxa registrada na terceira quadrissemana do penúltimo mês de 2012 (0,64%) e também superior ao previsto por Costa Lima, que esperava avanço de 0,65%. O número ainda surpreendeu os economistas ouvidos pelo AE Projeções, cujas estimativas iam de 0,54% a 0,65%, com mediana de 0,59%.

Depois de terem oscilado em torno de 0,40% em todas as quadrissemanas de outubro e na primeira de novembro, os preços do grupo Vestuário ganharam impulso na segunda leitura do mês em análise. A inflação de roupas e acessórios mais que duplicou ante a apuração anterior (0,40%) e ficou em 0,96%. Na sequência, na terceira medição, a taxa atingiu 1,45%, sendo a maior variação dentro do IPC naquela data.

Ao comentar o resultado do IPC da terceira quadrissemana, na semana passada, o coordenador da Fipe, Rafael Costa Lima, dissera que o aumento do grupo Vestuário estava associado à entrada da nova coleção e à demanda maior de fim de ano. "O movimento é generalizado. Houve alta de todos os itens que fazem parte do grupo, inclusive roupa infantil que tinha recuado na segunda quadrissemana (-0,07%)", contou. Na terceira quadrissemana de novembro, os preços de artigos de criança subiram 0,36%.

Após o aumento de 2,22% no IPC de novembro, os preços de Vestuário acumulam ganhos de 3,31% no ano (de janeiro a novembro) e aumento de 3,69% no acumulado em 12 meses até o penúltimo mês de 2012.

Maria Regina Silva | Agência Estado

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Sede de mais de 1,5 mil indústrias têxteis, Brusque quer reinventar sua economia

Cidade busca por novas oportunidades e tenta atrair novos negócios

Sede de mais de 1,5 mil indústrias têxteis, Brusque está em busca de novas oportunidades econômicas. Depois de ver quatro tradicionais empresas do setor têxtil passarem por processos de recuperação judicial nos últimos anos, empresários e poder público tentam atrair novos negócios para a cidade, focando investimentos na área de tecnologia da informação.

— Estamos oferecendo facilidades às empresas que quiserem se instalar em Brusque. Mapeamos uma área na zona industrial para destinar ao setor e estamos trabalhando para desenvolver a indústria da tecnologia como uma terceira via econômica para o município — conta o secretário de Desenvolvimento Econômico do município, Jorge Ramos.

A indústria têxtil ainda é a maior fonte de riquezas na cidade de 107 mil habitantes, responsável por quase 45% do PIB brusquense.

Ramos lembra que, apesar dos problemas enfrentados nos últimos anos, a economia local não sofreu tanto os impactos das crises nas grandes empresas têxteis porque o mercado é competitivo, com várias malharias e fábricas de menor porte instaladas na cidade.

— Há muitas micro e pequenas empresas absorvendo a mão de obra, e sermos reconhecidos como um centro de compras ajuda nos negócios locais — afirma.

Os centros comerciais espalhados pela Rodovia Antônio Heil, principal acesso à cidade, são uma prova de como Brusque têm aproveitado sua fama. O empresário Newton Crespi, o Cisso, comanda há 22 anos o primeiro centro de compras criado no município, a FIP. Segundo ele, o setor aposta no turismo de compras, mas precisa se renovar.

— Hoje, nosso maior desafio é nos adequar aos diferentes tipos de clientes. Atendemos desde o lojista que procura preços bons à família que está passando o verão nas praias e tira um dia para fazer compras — conta Cisso.

Um exemplo de sucesso nascido e criado em Brusque é a loja de departamentos Havan, em forte processo de expansão. Até o final do ano, a empresa terá inaugurado 50 lojas em SC, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul. A meta é chegar a 100 lojas até 2015.

DIÁRIO CATARINENSE

sábado, 1 de dezembro de 2012

Trabalhadores da Saúde de Santa Catarina em greve, que tentavam audiência pública com o governo, são recebidos com spray de pimenta

A luta dos trabalhadores da Saúde de Santa Catarina para defender direitos adquiridos e condições de trabalho foi brutalmente desrespeita nesta segunda-feira (26). Os profissionais foram até o Palácio do Governo, cobrar um pedido de audiência pública, feito no início de novembro. Entretanto, foram recebidos com truculência e impedidos de entrar no local. Gás de pimenta foi usado contra os grevistas durante a ação.

Uma assembleia geral ampliada em defesa da saúde pública foi convocada para esta quarta-feira (28), na Praça Tacredo Neves, contra o descaso do governo com a saúde pública de Santa Catarina.

Os trabalhadores da Saúde de Santa Catarina, base do Sindsaúde, em greve desde 23/10, enfrentam a truculência do governo. Esses profissionais reivindicam  a manutenção dos valores salariais enquanto durar a negociação; a Gratificação por Atividade de Saúde (GAS) aos da Secretaria de Estado da Saúde, a manutenção da reposição de novos funcionários para abertura dos leitos nos hospitais da Secretaria; a ampliação dos serviços e melhoria da qualidade para a população; além da reposição de materiais e medicamentos para melhoria do atendimento à população.

Segue, abaixo, moção de repúdio:

Moção de Repúdio

A luta dos trabalhadores da Saúde para defender direitos adquiridos e condições de trabalho tem que ser respeitada. A repressão ocorrida no dia 26, no centro administrativo, contra as entidades que foram buscar diálogo é inadmissível e tem todo o nosso repúdio.

Há mais de 30 dias o impasse está colocado. A população catarinense sofre com a política de descasos do governo que está sucateando o máximo os serviços para privatizar através das Organizações Sociais.

O povo paga impostos merece que o direito de ter acesso aos serviços de saúde pública e de qualidade seja garantido.

Os ataques ao movimento não cessaram. Diretores de algumas unidades registraram Boletins de Ocorrência contra servidores em greve. Estes foram convocados para dar depoimento na Delegacia de Polícia por omissão de socorro.

A prática de criminalização que está sendo implantada pelo governador Raimundo Colombo (PSD), com boletins de ocorrências individuais e ameaças, é terrorismo.

Exigimos negociação imediatamente, fim das punições e respeito às pessoas.

Enviar para:
Sec Saude: Dalmo Claro de Oliveira – secretario@saude.sc.gov.br
Coordenador da CONER: Decio Vargas – coner@sea.sc.gov.br
Presidente da ALESC: Dep Gelson Merisio – merisio@alesc.sc.gov.br
Lideranças dos Partidos na ALESC:
PMDB – Aldo Schneider – aldoschneider@alesc.sc.gov.br; deputadoaldo@gmail.com
PSD – Darci de Matos – darcidematos@alesc.sc.gov.br
PT – Dircei Dresch – dirceu@dirceudresch.com.br
PC do B – Angela Albino – angela@alesc.sc.gov.br
PP – Silvio Dreveck – silviodreveck@alesc.sc.gov.br
PSDB – Doia Guglielmi – doiaguglielmi@alesc.sc.gov.br
PDT – Sargento Soares – sargentosoares@alesc.sc.gov.br
PPS – Sandro Silva – sandrosilva@alesc.sc.gov.br
PTB – Narciso Parisotto – parisotto@alesc.sc.gov.br
Procurador-Geral de Justiça – Lio Marcos Marin – pgj@mp.sc.gov.br
casa militar-scm@casamilitar.sc.gov.br



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Debate: ACE - Acordo Coletivo Especial

Um debate realizado na noite desta segunda-feira, dia 26, na quadra do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, opôs duas visões distintas sobre o ACE (Acordo Coletivo Especial), proposta de alteração na legislação trabalhista, encaminhada ao Congresso Nacional pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

O debate contou com a participação dos presidentes dos sindicatos do ABC, Sérgio Nobre (CUT), e dos metroviários, Altino Prazeres, que falou em nome da CSP-Conlutas



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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

SINTRAPAV-PA e CCBM omitem e rebaixam conquistas arrancadas pela greve dos operários de Belo Monte

Os mais de 15 mil operários de Altamira, Belo Monte, aprovaram nesta quinta-feira (29), proposta de acordo firmado entre o CCBM (Consórcio Construtor Belo Monte) e o Sintrapav –PA (sindicato dos trabalhadores).

A proposta foi aceita por ampla maioria dos trabalhadores, em assembleias realizadas nos canteiros de Belo Monte, Pimental e Canais e Diques.

Pelo acordo, o reajuste dos salários dos operários ficou entre 7% e 11%. Além disso, também foi reduzido de 180 para 90 dias o intervalo de baixada (folgas garantidas aos trabalhadores para visitar a família). Já o valor do auxilio alimentação passou de R$ 110 para R$ 200.

SINTRAPAV-PA e CCBM omitem e rebaixam conquistas – O que os operários não sabiam é que, devido à força da greve, no último dia 23 de novembro o TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO, em Belém, julgou o dissídio coletivo e, na ocasião, havia concedido mais do que o SINTRAPAV-PA e o CCBM anunciaram, por isso “aprovaram” em assembleia o “acordo” como vitória.

Segundo o membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Atnágoras Lopes, a decisão do TRT-PA, publicada no dia 23, além de ser mais vantajosa aos operários, é retroativa a abril/2012. Neste caso o CCBM teria de pagar a diferença no valor do vale alimentação (que pelo TRT seria de R$ 210,00) desde abril até outubro e ainda teria de conceder 10 dias de baixada, que ficaram dentro no período.

“Se a jogada do SINTRAPAV com CCBM incluir que um deles tenha recorrido da decisão do TRT, cada trabalhador está perdendo R$ 700,00 da diferença do vale-alimentação e os 10 dias de folga. Isso não é justo”, ressaltou Atnágoras acrescentando não ser justo com os trabalhadores.

Protestos – Os operários se revoltaram contra a empresa e o sindicato e uma onda de protestos tomou conta dos canteiros. Na ocasião, cinco trabalhadores foram presos a mando do Consórcio.

Prisões e demissões- A CSP-Conlutas enviou uma comissão para apoiar esses trabalhadores. A advogada da Central constatou que não havia provas contra os trabalhadores presos e apoiou o pedido de liberdade dos mesmos feito pela defensória pública. Como esse pedido foi negado, a defensoria vai tentar a libertação dos trabalhadores via Brasília e a CSP-Conlutas já entrou com pedido de Habeas Corpos em Belém.

Veja o vídeo com a visita da delegação:



Não satisfeito com o caos, imposto aos trabalhadores, o CCBM ainda desencadeou uma enxurrada de demissões a centenas de trabalhadores.

Não se deve abrir mão de conquistas;
Exigimos liberdade imediata aos cinco companheiros presos;
Dilma, revogue a demissão em massa imposta pelo CCBM!




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Belo Monte: farra com dinheiro público para as empreiteiras, demissão e cárcere aos trabalhadores que lutam, isto é uma afronta à dignidade! Por Atnágoras Lopes

Comissão da CSP-Conlutas constata que não há provas contra os operários de Belo Monte presos em Altamira (PA)

Os cinco operários presos na delegacia da Policia Civil de Altamira, apontados pelo Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) como responsáveis pela revolta ocorrida entre os dias 10 e 12 no interior dos canteiros de obras, receberam na manhã desta quarta-feira a visita da Comissão da CSP-Conlutas – Central Sindical Popular.

Entre os membros da Comissão estão à advogada da Central, Anacely Rodrigues, o diretor do – Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Belém Sandro Carvalho e o vereador, recentemente eleito em Belém, Cleber Rabelo, do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado – PSTU, também operário da Construção Civil.

Hoje, dia 20, logo no início da manhã, a comissão se deslocou até o Fórum Criminal de Altamira, lá tiveram acesso ao processo criminal em que os trabalhadores são acusados de incêndio, formação de quadrilha e dano ao patrimônio. A comissão da CSP-Conlutas constatou-se que até agora a única coisa que existe são acusações, pois não há nenhuma prova concreta que incrimine esses operários.

“No processo, o que existe são fotos que não comprovam a presença de nenhum dos operários presos e o depoimento de um “chefe da administração da empresa” acusando de forma unilateral esses trabalhadores, sem ter como provar que são eles os autores de qualquer ação das quais estão sendo acusados. Como se vê  isso é uma grande injustiça”, disse Cleber Rabelo.

Depois de ter acesso ao processo, a advogada da CSP-Conlutas,  Anacely Rodrigues, conversou com a Juiza da 3ª Vara Drª. Gizely e solicitou que tentasse agilizar a apreciação do pedido de liberdade provisória feito pela Defensoria Publica do Estado. Em seguida, a comissão foi até a delegacia de polícia e conversou com os operários que se encontram presos já há 8 dias.

A advogada da Central, Anacely Rodrigues, afirmou que os trabalhadores que se encontravam muito desamparados, sem nenhuma informação sobre suas situações, e que essa visita foi um momento muito emocionante para a comissão e para os trabalhadores que receberam o apoio e a solidariedade de classe da CSP-Conlutas, do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Belém e do vereador eleito Cleber Rabelo (PSTU/PA).

A comissão constatou que os trabalhadores foram desamparados pelo Sintrapav, sindicato que diz ser o representante legal dos trabalhadores da construção da Hidroelétrica de Belo Monte. “A CSP-Conlutas intensificará sua luta pela libertação imediata desses trabalhadores. A princípio pode-se ver que a maior possibilidade é que tudo não passa da tentativa do CCBM de criminalizar a luta dos operários”, afirmou Sandro, do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Belém.

Os cinco trabalhadores presos são: Ernesto, de Ji-Paraná; Eliseu, de Breu Branco; Mateus, de Barcarena; Odivaldo e Raimundo, de Belém.

“As provas contidas nos altos não provam nenhuma das acusações feitas aos operários”, disse a advogada Anacely.

Confira as entrevistas com enviados a Almira Cleber Rabelo e Sandro Miguel de Carvalho





Por Emiliano de Oliveira, de Altamira (PA)

Veja quanto custam franquias de roupa como Hering Store

O setor de Vestuário faturou mais de R$ 7 bilhões só no ano passado. Veja quanto custam lojas como M. Oficcer, Forum, Hering e 17 outras

SÃO PAULO - O setor de frachising está em plena expansão, com crescimento de 16,9% só no ano passado. Segundo a ABF (Associação Brasileira de Franchising), o setor de Vestuário cresceu 7,4% em faturamento, representando mais de R$ 7 bilhões.

O número de redes também aumentou no segmento. Em 2010, eram 220 lojas e, em 2011, o número pulou para 235, uma alta de 6,8%. As franquias de vestuário ainda está entre as que mais evoluíram no ano passado, com um percentual de 6,8%. Já na evolução do número de unidades, o segmento cresceu 11,5%.

Para quem pretende investir nas franquias de vestuário, o Portal InfoMoney selecionou 20 franquias do segmento, em conjunto da ABF. Veja:

Marca
Investimento inicial
Scala
R$ 349 mil a R$ 439 mil
Nicoboco
R$ 300 mil a R$ 400 mil
Casa das Cuecas U|W
R$ 292 mil a R$ 432,5 mil
Puket
R$ 365 mil a R$ 495 mil
Lilica & Tigor
R$ 360 mil a R$ 470 mil
Forum 
R$ 605 mil
Cia da Moda 
R$ 150 mil a R$ 180 mil
Cavalera 
R$ 288 mil a R$ 322 mil
Canal  
R$ 275 mil a R$ 495 mil
Cantão 
R$ 330 mil a R$ 490 mil
Arte na Rua 
R$ 165 mil a R$ 225 mil
Armazém 
R$ 120 mil a R$ 143 mil
M. Officer
R$ 310 mil a R$ 450 mil
Mr. Kitsch 
R$ 310 mil a R$ 460 mil
Mormaii 
R$ 195 mil a R$ 475 mil
Hering Store 
R$ 561 mil a R$ 765 mil
Hope Lingerie 
R$ 275 mil a R$ 345 mil
Ódice
R$ 382 mil a R$ 652 mil
One Store 
R$ 195 mil a R$ 405 mil
Checklist
R$ 190 mil a R$  228 mil


Leia aqui.