quinta-feira, 31 de julho de 2014

Teka: Máquinas e equipamentos vão a leilão para quitar dívidas com trabalhadores

A indústria têxtil Teka leilou equipamentos antigos nesta terça-feira (28), no Fórum de Blumenau, Vale do Itajaí. A venda foi em cumprimento a determinação do juiz Osmar Tomazoni, da 2ª Vara Cível da Comarca. Máquinas e equipamentos que atualmente não estão sendo utilizados pela empresa foram adquiridos por uma empresa de Belo Horizonte (MG), por R$ 3,385 milhões.

Karsten sobe 170% na Bovespa após revelar negociações confidenciais ao mercado

SÃO PAULO - As ações da Karsten (CTKA4) voltam a disparar na Bovespa nesta terça-feira (22), repercutindo o fato relevante divulgado na noite anterior, no qual revelava que a fabricante de itens de cama, mesa e banho está negociações confidenciais para um aumento de capital, cujo montante poderia chegar a até 6 vezes seu valor de mercado.

Hering tem lucro líquido de R$ 74 mi no 2º trimestre

São Paulo - A Cia Hering reportou lucro líquido de R$ 74,183 milhões no segundo trimestre do ano, queda de 16,5% na comparação com igual período de 2013.

Nos primeiros seis meses do ano, o lucro somou R$ 138,761 milhões, diminuição de 12,3% na comparação anual.


Lucro da Cremer recua 45,8% no 2º trimestre

A Cremer (CREM3) encerrou o segundo trimestre de 2014 com lucro líquido de R$ 5,36 milhões, queda de 45,8% ante o resultado de R$ 9,90 milhões registrado no mesmo período do ano anterior.

Indústria têxtil enfrenta crise devido à diminuição do consumo

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Duas tecelagens, dois destinos

Sulfrabril em Blumenau ainda emprega 700 funcionários. Já teve 5 mil
Hering e Sulfabril foram fundadas em Blumenau. Uma está lançando sua quinta marca e vale R$ 3,7 bilhões. A outra não consegue encontrar comprador para sua massa falida

Por: Natália Flach

Em 1850, o filósofo alemão Hermann Bruno Otto Blumenau recebeu do governo imperial duas léguas de terras em Santa Catarina para fundar uma colônia agrícola. Mal sabia ele que a cidade que leva o seu sobrenome seria sinônimo de tecelagem, tornando-se berço de empresas como Hering e Sulfabril. Ao longo das últimas seis décadas, as duas companhias trilharam caminhos diametralmente opostos. Depois de décadas de prejuízos e ajustes, a Hering acaba de lançar sua quinta marca e vale R$ 3,7 bilhões na bolsa. Já a Sulfabril, falida há 15 anos, não consegue encontrar um investidor disposto a pagar R$ 160 milhões por sua massa falida, que inclui duas fábricas ainda em atividade, que empregam 700 pessoas.


Arapaima Participações passa a deter 96,2% da Cremer pós OPA

São Paulo - A fabricante de produtos para primeiros socorros e higiene Cremer informou nesta terça-feira que a Arapaima Participações passou a deter cerca de 96,2 por cento da companhia após leilão de oferta pública de ações (OPA) para saída da empresa do Novo Mercado.

A Arapaima, cujas ações são inteiramente detidas por fundos de investimentos sob gestão da Tarpon, adquiriu cerca de 7,2 milhões de papéis em circulação e outros 21,1 milhões de papéis detidos por pessoas a ela vinculadas, ao preço de 17 reais cada.

A Cremer vai à luta

Companhia reestrutura seu modelo de negócio para concorrer com gigantes estrangeiras de produtos médicos.
Por: Ana Paula Machado

Competir com gigantes do setor de produtos hospitalares, como as americanas Johnson&Johnson e 3M, requer diversificação, inovação e uma boa dose de ousadia. A catarinense Cremer pretende se enquadrar nesse tripé. Sob o comando do executivo Leonardo Byrro, um paulistano de 34 anos, ex-Ambev, com MBA nos Estados Unidos, a empresa de Blumenau, no Vale do Rio Itajaí, está reestruturando seu modelo de negócio, priorizando o corpo a corpo no varejo e voltando-se mais para o mercado. “Estamos deixando de lado a mentalidade estritamente industrial”, diz Byrro. Nos últimos anos, a quase octogenária Cremer abriu escritórios e fábricas em São Paulo e Minas Gerais, além de centros de distribuição em várias regiões do País, incluindo o Nordeste.


Coteminas vai reformular projeto de R$ 1,1 bilhão

Vinícius Menna

Passados quase dois anos e meio de seu lançamento, o projeto de um complexo imobiliário de R$ 1,1 bilhão da Coteminas, em São Gonçalo do Amarante, passa por reformulação e não tem data para início da obra. De acordo com o diretor da Companhia no Rio Grande do Norte, João Lima, a decisão de readequar o projeto foi tomada após a companhia tomar conhecimento, em 2013, de que Aeroporto Internacional Aluizio Alves deverá atrair investimentos dentro do conceito de aeroporto-cidade. A expectativa da companhia é de ter até dezembro deste ano a definição de um modelo de negócio para a área, mas o projeto não tem data de conclusão.