sexta-feira, 30 de novembro de 2012

SINTRAPAV-PA e CCBM omitem e rebaixam conquistas arrancadas pela greve dos operários de Belo Monte

Os mais de 15 mil operários de Altamira, Belo Monte, aprovaram nesta quinta-feira (29), proposta de acordo firmado entre o CCBM (Consórcio Construtor Belo Monte) e o Sintrapav –PA (sindicato dos trabalhadores).

A proposta foi aceita por ampla maioria dos trabalhadores, em assembleias realizadas nos canteiros de Belo Monte, Pimental e Canais e Diques.

Pelo acordo, o reajuste dos salários dos operários ficou entre 7% e 11%. Além disso, também foi reduzido de 180 para 90 dias o intervalo de baixada (folgas garantidas aos trabalhadores para visitar a família). Já o valor do auxilio alimentação passou de R$ 110 para R$ 200.

SINTRAPAV-PA e CCBM omitem e rebaixam conquistas – O que os operários não sabiam é que, devido à força da greve, no último dia 23 de novembro o TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO, em Belém, julgou o dissídio coletivo e, na ocasião, havia concedido mais do que o SINTRAPAV-PA e o CCBM anunciaram, por isso “aprovaram” em assembleia o “acordo” como vitória.

Segundo o membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Atnágoras Lopes, a decisão do TRT-PA, publicada no dia 23, além de ser mais vantajosa aos operários, é retroativa a abril/2012. Neste caso o CCBM teria de pagar a diferença no valor do vale alimentação (que pelo TRT seria de R$ 210,00) desde abril até outubro e ainda teria de conceder 10 dias de baixada, que ficaram dentro no período.

“Se a jogada do SINTRAPAV com CCBM incluir que um deles tenha recorrido da decisão do TRT, cada trabalhador está perdendo R$ 700,00 da diferença do vale-alimentação e os 10 dias de folga. Isso não é justo”, ressaltou Atnágoras acrescentando não ser justo com os trabalhadores.

Protestos – Os operários se revoltaram contra a empresa e o sindicato e uma onda de protestos tomou conta dos canteiros. Na ocasião, cinco trabalhadores foram presos a mando do Consórcio.

Prisões e demissões- A CSP-Conlutas enviou uma comissão para apoiar esses trabalhadores. A advogada da Central constatou que não havia provas contra os trabalhadores presos e apoiou o pedido de liberdade dos mesmos feito pela defensória pública. Como esse pedido foi negado, a defensoria vai tentar a libertação dos trabalhadores via Brasília e a CSP-Conlutas já entrou com pedido de Habeas Corpos em Belém.

Veja o vídeo com a visita da delegação:



Não satisfeito com o caos, imposto aos trabalhadores, o CCBM ainda desencadeou uma enxurrada de demissões a centenas de trabalhadores.

Não se deve abrir mão de conquistas;
Exigimos liberdade imediata aos cinco companheiros presos;
Dilma, revogue a demissão em massa imposta pelo CCBM!




LEIA MAIS
Belo Monte: farra com dinheiro público para as empreiteiras, demissão e cárcere aos trabalhadores que lutam, isto é uma afronta à dignidade! Por Atnágoras Lopes

Comissão da CSP-Conlutas constata que não há provas contra os operários de Belo Monte presos em Altamira (PA)

Os cinco operários presos na delegacia da Policia Civil de Altamira, apontados pelo Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) como responsáveis pela revolta ocorrida entre os dias 10 e 12 no interior dos canteiros de obras, receberam na manhã desta quarta-feira a visita da Comissão da CSP-Conlutas – Central Sindical Popular.

Entre os membros da Comissão estão à advogada da Central, Anacely Rodrigues, o diretor do – Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Belém Sandro Carvalho e o vereador, recentemente eleito em Belém, Cleber Rabelo, do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado – PSTU, também operário da Construção Civil.

Hoje, dia 20, logo no início da manhã, a comissão se deslocou até o Fórum Criminal de Altamira, lá tiveram acesso ao processo criminal em que os trabalhadores são acusados de incêndio, formação de quadrilha e dano ao patrimônio. A comissão da CSP-Conlutas constatou-se que até agora a única coisa que existe são acusações, pois não há nenhuma prova concreta que incrimine esses operários.

“No processo, o que existe são fotos que não comprovam a presença de nenhum dos operários presos e o depoimento de um “chefe da administração da empresa” acusando de forma unilateral esses trabalhadores, sem ter como provar que são eles os autores de qualquer ação das quais estão sendo acusados. Como se vê  isso é uma grande injustiça”, disse Cleber Rabelo.

Depois de ter acesso ao processo, a advogada da CSP-Conlutas,  Anacely Rodrigues, conversou com a Juiza da 3ª Vara Drª. Gizely e solicitou que tentasse agilizar a apreciação do pedido de liberdade provisória feito pela Defensoria Publica do Estado. Em seguida, a comissão foi até a delegacia de polícia e conversou com os operários que se encontram presos já há 8 dias.

A advogada da Central, Anacely Rodrigues, afirmou que os trabalhadores que se encontravam muito desamparados, sem nenhuma informação sobre suas situações, e que essa visita foi um momento muito emocionante para a comissão e para os trabalhadores que receberam o apoio e a solidariedade de classe da CSP-Conlutas, do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Belém e do vereador eleito Cleber Rabelo (PSTU/PA).

A comissão constatou que os trabalhadores foram desamparados pelo Sintrapav, sindicato que diz ser o representante legal dos trabalhadores da construção da Hidroelétrica de Belo Monte. “A CSP-Conlutas intensificará sua luta pela libertação imediata desses trabalhadores. A princípio pode-se ver que a maior possibilidade é que tudo não passa da tentativa do CCBM de criminalizar a luta dos operários”, afirmou Sandro, do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Belém.

Os cinco trabalhadores presos são: Ernesto, de Ji-Paraná; Eliseu, de Breu Branco; Mateus, de Barcarena; Odivaldo e Raimundo, de Belém.

“As provas contidas nos altos não provam nenhuma das acusações feitas aos operários”, disse a advogada Anacely.

Confira as entrevistas com enviados a Almira Cleber Rabelo e Sandro Miguel de Carvalho





Por Emiliano de Oliveira, de Altamira (PA)

Veja quanto custam franquias de roupa como Hering Store

O setor de Vestuário faturou mais de R$ 7 bilhões só no ano passado. Veja quanto custam lojas como M. Oficcer, Forum, Hering e 17 outras

SÃO PAULO - O setor de frachising está em plena expansão, com crescimento de 16,9% só no ano passado. Segundo a ABF (Associação Brasileira de Franchising), o setor de Vestuário cresceu 7,4% em faturamento, representando mais de R$ 7 bilhões.

O número de redes também aumentou no segmento. Em 2010, eram 220 lojas e, em 2011, o número pulou para 235, uma alta de 6,8%. As franquias de vestuário ainda está entre as que mais evoluíram no ano passado, com um percentual de 6,8%. Já na evolução do número de unidades, o segmento cresceu 11,5%.

Para quem pretende investir nas franquias de vestuário, o Portal InfoMoney selecionou 20 franquias do segmento, em conjunto da ABF. Veja:

Marca
Investimento inicial
Scala
R$ 349 mil a R$ 439 mil
Nicoboco
R$ 300 mil a R$ 400 mil
Casa das Cuecas U|W
R$ 292 mil a R$ 432,5 mil
Puket
R$ 365 mil a R$ 495 mil
Lilica & Tigor
R$ 360 mil a R$ 470 mil
Forum 
R$ 605 mil
Cia da Moda 
R$ 150 mil a R$ 180 mil
Cavalera 
R$ 288 mil a R$ 322 mil
Canal  
R$ 275 mil a R$ 495 mil
Cantão 
R$ 330 mil a R$ 490 mil
Arte na Rua 
R$ 165 mil a R$ 225 mil
Armazém 
R$ 120 mil a R$ 143 mil
M. Officer
R$ 310 mil a R$ 450 mil
Mr. Kitsch 
R$ 310 mil a R$ 460 mil
Mormaii 
R$ 195 mil a R$ 475 mil
Hering Store 
R$ 561 mil a R$ 765 mil
Hope Lingerie 
R$ 275 mil a R$ 345 mil
Ódice
R$ 382 mil a R$ 652 mil
One Store 
R$ 195 mil a R$ 405 mil
Checklist
R$ 190 mil a R$  228 mil


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Bangladesh a ferro e fogo

O mais recente incêndio numa fábrica de vestuário do Bangladesh – que matou 111 pessoas e feriu 110 – trouxe de novo para o centro das atenções a falta de segurança que se vive em muitas das unidades de produção do país e está a gerar uma mudança de regulamentos por parte de marcas e retalhistas internacionais.


Quase dois anos depois do incêndio que matou 29 pessoas numa empresa de produção de vestuário no Bangladesh, a tragédia repetiu-se no fim de semana passado, com a morte de 111 trabalhadores e 110 feridos no incêndio da Tazreen Fashion Ltd, sediada em Ashulia, nos arredores de Dhaka.

Mais de metade dos 2.000 trabalhadores da empresa estavam nas instalações quando o fogo deflagrou no domingo à noite, com muitos a alegadamente saltarem para a morte para tentar escapar do edifício de oito pisos. Outros morreram queimados ou sufocados no edifício.

O incêndio, que terá tido início num curto-circuito, é alegadamente o pior na história da indústria de vestuário do Bangladesh, que exporta anualmente cerca de 20 mil milhões de dólares (15,43 mil milhões de euros).

A Tazreen Fashion, subsidiária do Tuba Group, fornece clientes como a retalhista C&A e a gigante do sourcing Li & Fung. E agora juntou-se a um infame rol de nomes que inclui a Garib & Garib, a That’s It Sportswear (uma unidade do grupo Hameem) e Eurotex, onde trabalhadores perderam a vida em incêndios nas suas instalações.

A Associação de Produtores e Exportadores de Vestuário do Bangladesh já formou um comité com quatro membros, liderado pelo vice-presidente de finanças, S.M. Mannan (Kochi) para analisar o incêndio. «Já começamos a investir o incidente», indicou Kochi, acrescentando que os trabalhadores que conseguiram fugir já foram entrevistados. «Esperamos que o comité apresente o relatório com recomendações nos próximos cinco dias», afirmou.

Embora esta catástrofe tenha colocado a questão dos incêndios e da segurança de edifícios de novo no centro das atenções, o que tem sido feito não parece suficiente para impedir a tragédia. Depois do incêndio na That’s It Sportswear, em dezembro de 2010, que matou 29 pessoas e feriu outras 100, houve inúmeros pedidos para uma revisão das regras de segurança na indústria de vestuário do Bangladesh. Mas apenas no início deste ano – e após várias críticas pela aparente falta de ação – foram vistos os primeiros sinais de progresso.

Novas regras de segurança
A produtora de vestuário americana PVH (que detém as marcas Calvin Klein e Tommy Hilfiger) e a retalhista alemã Tchibo deram passos para introduzirem novas regras de segurança anti-incêndio no Bangladesh, trabalhando de perto com sindicatos locais e internacionais e outros grupos de direitos laborais.

A PVH Corp empenhou um milhão de dólares como parte de um projeto de dois anos que se foca na segurança dos edifícios e contra incêndios. Os planos incluem criar um programa de formação dentro da empresa, criar comités de saúde e segurança na fábrica, rever as atuais regras para os edifícios e sua implementação, e desenvolver um mecanismo para os trabalhadores poderem denunciar riscos para a saúde e segurança.

E a Tchibo pretende criar inspeções independentes aos edifícios, formação em direitos dos trabalhadores, transparência pública e uma revisão das regras de segurança como parte do seu programa de segurança de edifícios e contra incêndios.

A retalhista Gap Inc, entretanto, decidiu avançar sozinha. O seu próprio projeto de monitorização das fábricas, criado em outubro, envolve a contratação de um inspetor de segurança contra incêndios para supervisionar as fábricas de vestuário do Bangladesh que produzem para as suas marcas e emprestar até 20 milhões de dólares aos seus fornecedores para melhorias de segurança.

Mas os sindicatos e organizações de direitos laborais querem ver as marcas e retalhistas internacionais a fazerem mais para responder a estas questões de segurança nas fábricas de todo o mundo. «Enquanto ainda choramos a perda dos trabalhadores da indústria de vestuário no Bangladesh, pedimos que as marcas virem o jogo», explicou Ineke Zeldenrust, do grupo de direitos dos trabalhadores Clean Clothes Campaign (CCC). «Tragédia após tragédia mostra a nossa crença de que mudanças simples, cosméticas aos programas existentes, simplesmente não são suficientes. É preciso tomar ações para responder às causas destes incêndios», indicou.

A CCC, por exemplo, está a pedir inspeções independentes e transparentes, uma melhoria obrigatória dos edifícios e uma revisão de todas as leis existentes e regulamentos de segurança. Quer ainda que as marcas e retalhistas se comprometam a pagar preços que possam cobrir os custos envolvidos e o envolvimento direto dos sindicatos em formação dos trabalhadores em higiene e segurança.

Uma indústria em jogo
Há muito em jogo para a indústria de vestuário do Bangladesh – o segundo maior fornecedor de vestuário – para que estes problemas fiquem por resolver. O sector é o mais exportador do país, contribuindo com mais de 16% do PIB, quase 80% das exportações e dando emprego direto a cerca de 4 milhões de pessoas, 80% das quais mulheres. Há 5.400 fábricas de vestuário, localizadas sobretudo em Dhaka, Saver, Gazipur, Narayanganj e Chittagong, que produzem para marcas e retalhistas internacionais como a Gap, Tesco, JC Penney, Wal-Mart, H&M, Kohl's e Marks & Spencer.

Mas mais de 700 trabalhadores morreram desde 2006 devido a edifícios inseguros, más instalações elétricas, saídas de emergência fechadas ou inexistentes, escadas bloqueadas com produtos e materiais de produção e falta de ventilação. A regulamentação de segurança é também muitas vezes ignorada.

O baixo preço do trabalho no Bangladesh, que ajudaram o país a entrar na cadeia de aprovisionamento mundial para vestuário básico, é também visto como parte do problema. Muitas vezes os donos das empresas são tentados a aceitar encomendas com prazos de entrega curtos, subcontratando para responder às datas de entrega ou margens de lucro e a segurança acaba muitas vezes por ser menosprezada.

O Bangladesh não é, contudo, o único país com problemas de segurança na produção de vestuário. Em setembro, mais de 300 trabalhadores de vestuário e calçado morreram em dois incêndios em fábricas em Karachi e Lahore, no Paquistão – um dos piores acidentes industriais que alguma vez aconteceram no país.

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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Bangladesh diz que incêndio em fábrica foi sabotagem

Funcionários do setor têxtil foram às ruas protestar contra morte de colegas

Trabalhadores do setor têxtil protestam contra morte de colegas (Andrew Biraj/Reuters)

 O governo de Bangladesh disse, nesta terça-feira, que o incêndio que matou mais de 100 funcionários de uma fábrica de tecidos foi um ato de sabotagem, informou a agência de notícias Reuters. O país decretou um dia de luto pelas vítimas. Os 3 milhões de trabalhadores da indústria têxtil foram dispensados do trabalho. Um funeral foi organizado para as vítimas que não puderam ser identificadas.

Pelo segundo dia seguido, trabalhadores fizeram protestos em Daca e no distrito industrial de Ashulia, onde ficam várias fábricas de tecidos, incluindo a que foi incendiada. Os manifestantes, a maioria integrante de grupos que defendem os direitos dos trabalhadores, exigiram saber a causa do incêndio e pediram punição para os responsáveis.

A polícia está em busca do dono da fábrica, que deverá ser ouvido sobre acusações de que o prédio não atendia as normas de segurança. O chefe de polícia da região de Daca, Habibur Rahman, disse que sobreviventes relataram que foram impedidos por gerentes de sair do prédio quando o alarme de incêndio soou.

“Esse incidente desastroso resultou da constante negligência em relação à segurança e ao bem-estar dos trabalhadores”, disse o diretor da Federação Nacional de Trabalhadores Têxteis, Amirul Haque Amin.

“Sempre que um acidente com fogo acontece, o governo faz uma investigação e as autoridades – incluindo os donos das fábricas – pagam alguma quantia e prometem melhorar os padrões de segurança e as condições para os trabalhadores. Mas eles nunca fazem nada”, criticou

Más condições - O pior incêndio industrial do país ocorreu no último sábado e deixou também mais de 150 feridos. O incêndio chamou a atenção para as condições de trabalho no país, onde o custo da mão de obra é baixo - alguns trabalhadores chegam a ganhar cerca de 37 dólares (77 reais) por mês. Grupos de direitos humanos pediram que as empresas do setor assinem um compromisso de segurança em relação a incêndios.

O ministro do Interior de Bangladesh, Mohiuddin Khan Alamgir, disse que uma investigação preliminar apontou que o incêndio foi criminoso. Ele prometeu levar os culpados à Justiça. “Nós concluímos que foi um ato de sabotagem. Estamos tentando descobrir quem são os sabotadores”, afirmou o ministro.

“Gostaríamos também de assegurar que nosso processo de produção vai continuar, sem limitações. Não vamos permitir nenhum obstáculo no caminho”, acrescentou.

Bangladesh tem cerca de 4.500 fábricas têxteis e é o segundo maior exportador mundial de roupas depois da China.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Springs (Coteminas) traça expansão com franquias

O crescimento da Springs, dona das marcas M. Martan, Artex, Santista e Casa Moysés, demandará baixo investimento daqui para frente, de acordo com o presidente da companhia, Josué Gomes da Silva. Durante reunião com analistas e investidores ontem, em São Paulo, o empresário disse ontem que a expansão da empresa ocorrerá com abertura de franquias, principalmente.

Segundo Silva, o foco no varejo "mudou a lógica do alto capital intensivo", típica de uma companhia de raiz industrial. Para ele, os principais ativos da Springs hoje são intangíveis: as suas marcas M. Martan, Casas Moysés, Artex e Santista.

Ele não informou quantas lojas a Springs pretende abrir no próximo ano - hoje são 174 da M. Martan, das quais 126 franquias, e 44 da Artex, todas próprias.

O fortalecimento da empresa no varejo especializado (com lojas monomarcas) é estratégico, uma vez que as grandes redes varejistas não têm a preocupação de agregar valor à categoria de cama, mesa e banho, disse Silva. "Com a 'comoditização' dos produtos, fica difícil fazer grandes margens", afirmou.

O empresário sinalizou um horizonte positivo para a Springs em 2013. A queda no preço do algodão, recuo da taxa de juros e fim do efeitos das operações descontinuadas (venda de ativos no Brasil e nos Estados Unidos) no balanço da companhia poderão se traduzir em melhores margens e resultados.

Em relação ao ano passado, o preço do algodão já cedeu, mas os reflexos disso na performance da Springs não apareceram com força, por enquanto, porque ainda havia estoque da commodity comprada pelo valor mais elevado. "A virada [do estoque de algodão] está ocorrendo agora", disse Silva.

Além disso, o empresário prevê um fenômeno de maturação das lojas das Artex no próximo ano, o que também pode aumentar a rentabilidade operacional da companhia.

De modo geral, as condições para a indústria têxtil nacional hoje estão melhores do que um ano atrás. O câmbio está mais favorável às exportações, houve a desoneração da folha de pagamento e redução da taxa de energia elétrica, afirmou Silva. Em paralelo, disse o empresário, os custos de produção na Ásia estão sob pressão devido a uma crescente preocupação com as questões trabalhistas e de sustentabilidade ambiental no continente. Na prática, isso significa uma competição mais nivelada entre empresas brasileiras e asiáticas.

No terceiro trimestre, a Springs registrou um prejuízo de R$ 29,9 milhões, um pouco menos da metade da perda registrada um ano antes. A receita líquida avançou 35,2%, para R$ 462,3 milhões, na mesma comparação.

Recentemente, a companhia fez um aumento de capital de R$ 169 milhões, operação que faz parte do reestruturação societária e no mercado de capitais da sua controladora Coteminas.

Questionado por um investidor sobre a possibilidade de Springs comprar a Teka, empresa do mesmo setor que pediu recuperação judicial há um mês, Silva disse que o atual portfólio de marcas da companhia já está bastante completo, mas que "dependendo do preço, se tiver retorno, quem sabe?".

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sábado, 24 de novembro de 2012

Linha Operária Nº 07

Cremer demite 120 funcionários

A indústria têxtil blumenauense sofreu mais um corte de trabalhadores. Agora foi a vez de a empresa Cremer praticar as demissões, ao todo foram dispensados 120 funcionários. A desculpa para a redução no quadro de funcionários foi que a empresa não atingiu a meta relacionada ao período. Entre os dispensados estavam trabalhadores de 2 a 20 anos de empresa.

Os cortes iniciaram no dia 05 de novembro na unidade de Blumenau. Contudo a empresa se responsabilizou e deverá honrar os pagamentos rescisórios conforme lei. Aos funcionários que conseguiram comparecer no Sintrafite na primeira chamada o passo correto deverá ser ligar na empresa, para que ela agende com o sindicato o dia e horário para rescisão.

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Dona da Artex e Santista, Coteminas considera aquisição da marca Teka

SÃO PAULO - Líder no mercado brasileiro de produtos têxteis para cama, mesa e banho, a Springs Global, empresa controlada pelo grupo Coteminas, pode acrescentar a seu portfólio a marca Teka. Foi o que deu a entender o presidente da companhia, Josué Gomes de Castro, em evento com investidores ontem em São Paulo.

Sem citar nominalmente a indústria têxtil catarinense, o executivo sugeriu a possibilidade de aquisição da marca concorrente, que se somaria a Artex, Santista, MMartan e Casas Moysés, fortalecendo a estratégia de valorização de ativos intangíveis da holding.

- "No Brasil, há uma empresa grande, com uma marca conhecida e forte, que está passando por um momento de reestruturação, inclusive dentro de um processo de recuperação judicial. Nós não podemos descartar a possibilidade de aquisição de qualquer ativo. Não é nossa prioridade, mas se for um bom negócio e fizer sentido para o nosso orçamento, eventualmente [poderá ser realizada a aquisição]", disse.
A Teka ajuizou pedido de recuperação judicial em outubro deste ano. Segundo Castro, a Springs Global não precisa da marca concorrente, uma vez que ela possui posicionamento de mercado semelhante ao da linha Santista.

Voltada para as classes C e D, e distribuída principalmente através do varejo multimarca, a Santista triplicou de tamanho nos últimos quatro anos, de acordo com o executivo. "A rigor, não precisamos, é uma marca que está mais ou menos no mesmo segmento, agora, dependendo do preço, e se tiver retorno, quem sabe", afirmou o empresário.

O CEO da Springs Global afirmou que o varejo monomarca das bandeiras Artex e MMartan ainda apresenta resultados abaixo do esperado, o que deve ser resolvido com uma maior integração entre produção e distribuição, reduzindo o tempo entre o desenvolvimento e a chegada do produto à prateleira. Com isso, problemas como atrasos de entrega e estoques excessivos devem ser reduzidos. A melhora no desempenho do varejo deve diminuir a ociosidade industrial, aumentando a rentabilidade.

Outro fator de otimismo para a empresa, segundo Castro, se deve a uma expectativa de elevação da competitividade para o setor têxtil brasileiro em geral, provocado pelo impacto das medidas de estímulo governamentais à indústria e ao aumento dos custos de produção nos países asiáticos.

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25% dos benefícios concedidos pelo INSS de Blumenau são por LER

Lesão por Esforço Repetitivo é a doença ocupacional mais recorrente. Para evitar afastamento, empresas da região investem em ergonomia.
As lesões por esforço repetitivo, conhecidas pela sigla LER, são a mais recorrente doença ocupacional registrada em municípios do Vale do Itajaí com economia baseada na indústria têxtil, como Blumenau, Brusque e Rio do Sul.

No INSS de Blumenau, cerca de um quarto dos benefícios concedidos é voltado para estes pacientes. O Cerest, Centro de Referência em Saúde do Trabalhador de Blumenau, responsável por dar apoio à toda a região, não tem estatísticas exatas sobre a situação porque a LER é um conjunto de doenças limitantes que fica difícil segmentar, mas sente no dia a dia que a demanda de afastamentos e procura por tratamento são crescentes. É o caso da costureira Elvira Celi, que se afastou do trabalho por causa da dor. Os medicamentos fazem parte da rotina dela.

As lesões por esforço repetitivo são frequentemente associadas ao modelo contemporâneo de trabalho, cada vez mais focado na agilidade da produção. Mas, os sintomas destas doençãs são observados desde 1700. Na época, os escreventes, trabalhadores que escreviam cartas e documentos eram os mais atingidos.

Mas só recentemente o diagnóstico passou a ser aceito pelo INSS como justificativa para aposentadoria ou licença médica. "Eu cheguei a desmaiar. Eu não sabia que o excesso de trabalho poderia causar isso", lamenta Albertina, que hoje faz parte de uma associação, a APLER, Associação de Portadores de LER, que reúne quase setecentas pessoas com lesões provocadas pelo trabalho.

Para evitar o surgimento de lesões e de afastamentos, as empresas têxteis investem em ergonomia. Uma delas, em Blumenau, adotou a ginástica laboral como rotina e fez pequenas adaptações no ambiente de trabalho. As mesas ganharam uma inclinação para facilitar o movimento das operárias.

O resultado é positivo para a empresa e para os 280 funcionários. "Depois das mudanças não houve mais registro de afastamento ou reclamação.", diz a diretora de recursos humanos da empresa.

Luíza Fregapani e Luiz Salviato Do G1 SC com informações da RBS TV

Karsten tem 2012 melhor e investe no varejo

O ano de 2012 está se consolidando como o ano da recuperação da Karsten. Depois de um 2011 de prejuízo, a empresa do Testo Salto acumula números semelhantes aos de 2010, antes da crise do algodão, e mira suas atenções em alguns projetos destinados ao varejo.

A marca Trussardi, por exemplo, já tem o primeiro franqueado, em Ribeirão Preto (SP), cujo ponto deve ser inaugurado até o fim do ano. Também está prevista, até dezembro, a abertura de seis Spazio Trussardi, pequenas lojas dentro das lojas dos clientes. Uma delas será na Flamingo. Nos próximos cinco anos, o objetivo é chegar a 80 lojas e/ou Spazios.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Não à matança sionista em Gaza!




Gaza debaixo de fogo pelo sexto dia consecutivo

Mortes em Gaza


Fatah e Hamas juntos contra Israel


Sistema antimísseis israelense derruba foguete dirigido a Tel Aviv


Atividade de Solidariedade à Revolução Síria em Florianópolis

A militante da revolução síria Sara Al Suri está no país e vai participar de uma série de debates sobre a insurreição que enfrenta a ditadura de Bashir Al Assad. Sara vai relatar a luta do povo sírio contra a ditadura, o massacre perpetrado pela família Assad, além do caráter e das polêmicas que rondam a oposição síria e o Exército Livre da Síria.

O tema da revolução síria está sendo alvo de polêmicas na esquerda mundial, já que uma parcela importante como o castro-chavismo e setores islâmicos como o Hezbollah, prestam apoio à ditadura. Ou seja, além da dura repressão da ditadura Assad, os ativistas sírios enfrentam um lamentável isolamento na esquerda mundial.


Convidada pela CSP-Conlutas e outras entidades, Sara vai estar no próximo dia” 4 de dezembro em Florianópolis e participara de debates o dia todo. A tarde, Sara estará na UFSC em uma atividade a pedido da ANEL.


A Assembleia Nacional de Estudantes – Livre chama todos os estudantes, professores e servidores a discutirem a situação da Síria e as implicações para o Oriente Médio.






Sara Al Suri, ativista da revolução síria, no Rio de Janeiro. (Tradução Simultânea)


Conselho Nacional Sírio escolhe líder


Grupos querem Estado islâmico na Síria

Zona euro enfrenta segunda recessão desde 2009

Europeus de novo na rua contra a austeridade

Vozes palestinas ecoam em diversas cidades do mundo contra o horror do massacre que Israel comete em Gaza

Desde de quarta-feira (14) vem acontecendo protestos em diversas cidades. Todas as manifestações pedem o fim dos ataques assassinos de Israel na Faixa de Gaza. Todos bradam por uma Palestina livre e soberana. Em Londres (Inglaterra), Cairo (Egito), Paris (França), Amsterdan (Holanda), São Paulo (Brasil), Edimburgo (Escócia), Nova York, São Francisco, Boston e Clevelend (EUA), Santiago (Chile), Madri (Espanha), Istambul (Turquia), Genebra (Suiça) e ainda as cidades de Tel-Aviv e Jerusalém – onde parte importante do povo é contra essa ação criminosa do governo israelense. Em todas essas cidades e outras manifestantes vão às ruas para denunciar mais este ataque assassino, que promete derramar ainda mais sangue palestino nos próximos dias.

Para os cerca de 50 palestinos mortos e mais de 200 feridos morreram três israelenses. Ainda assim, conforme publicou a BBC Brasil, o primeiro-ministro de Israel, Biniyamin Netanyahu, afirmou neste domingo que o Exército israelense está pronto para “expandir significativamente” suas operações em Gaza, elevando os rumores sobre uma possível invasão terrestre iminente do território palestino. Ou seja, serão mais mortes.

Por isso, é necessário a ampliação urgente da campanha em defesa do povo palestino. A CSP-Conlutas convoca todas suas entidades filiadas e as estaduais a realizarem manifestações de apoio ao povo palestino e a denunciarem os ataques assassinos de Israel contra este povo. Queremos a Palestina para os palestinos. 

São Paulo – Havia um pouco mais de cem pessoas, mas pareciam conter a voz de milhares. Força, garra e solidariedade exalavam na avenida Paulista com os brados que denunciavam o horror israelense sobre o povo palestino.

Ali todos eram palestinos, árabes, mesmo que fosse somente de coração, para defender e mostrar ao mundo que aqueles incansáveis lutadores não estão sozinhos. “O povo palestino é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo”. Com esse grito de guerra conhecido do movimento, começava a caminhada que sairia do Masp até a esquina da Paulista com a Augusta, em frente ao banco Safra.

A iniciativa organizada por entidades de apoio às lutas do povo árabe, entre elas, o Comitê de Apoio ao Povo Palestino e o Mopat (Movimento Palestina para Todos), reuniu também diversos sindicatos, como a Apeoesp, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, assim como o MNOB (Movimento Nacional de Oposição Bancária), além de representações de estudantes da USP, o Quilombo Raça e Classe, o Setorial LGBT da CSP-Conlutas.

Segundo o diretor do Sindicato dos Metroviários Alexandre Leme, também da Executiva da CSP-Conlutas/SP, essa ofensiva de Israel está relacionada à ofensiva do povo árabe na região. “É uma tentativa de intimidar a luta do povo palestino para que a onda de mobilizações do mundo árabe não estimule lutas na Palestina contra Israel”, frisa Alexandre.

Em nome do Quilombo Raça e Classe, Wilson Silva solidarizou-se com a luta “dos irmãos palestinos” e comparou o massacre ao massacre cotidiano dos negros, “que também não desistem de lutar”, disse.

Em todas as falas, a exigência ao governo Dilma Rousseff para que rompa relações militares e comerciais com o Estado de Israel. “O dinheiro desse comércio serve para financiar a morte do povo palestino”, lembrou o também palestino Mohamed Al Kadri.

A banalização da violência e dos massacres também foram denunciados. “Parece que o sangue palestino é de graça, não tem valor, que só tem valor o sangue dos israelenses ou dos americanos; nós temos o mesmo sangue vermelho que corre nas veias de cada um de vocês”, emocionou os presentes o representante do Movimento de Solidariedade ao Povo Sírio, Aner.

A representante do Mopat Soraya Misleh lembrou que estão ocorrendo manifestações de solidariedade em diversas cidades do mundo. “O mundo está saindo às ruas para dizer vocês não estão sozinhos, nós vamos ser os olhos e as vozes de vocês”, garantiu Soraya.

Por fim, pelo Comitê de Apoio ao Povo Palestino, Fábio Bosco convocou a todos os presentes para novas mobilizações. “Essa de hoje tem de ser o início de outras mobilizações, não só em São Paulo como em todas as capitais brasileiras”, afirmou, encerrando o protesto que foi seguido de gritos de guerra em árabe.


Israel abre nova frente ao quinto dia de conflito em Gaza


Israel atinge hotéis de jornalistas em Gaza


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sábado, 17 de novembro de 2012

Máquinas têxteis atingem novo recorde

Depois de uma forte redução nas expedições globais de máquinas têxteis novas em 2008 e 2009, como resultado da crise financeira e económica global de 2008/2009, as entregas de máquinas têxteis novas aumentaram em 2010 e ainda com mais força em 2011, na maioria dos casos para novos recordes.


Em comparação com 2010 as expedições globais de novas máquinas de fiação aumentaram 15% (fibras curtas), 35% (fibras longas) e 27% (open-end), os novos fusos de texturização aumentaram 42%, os novos teares não convencionais 44% e as novas máquinas de tricotar retilíneas 37%. Apenas as expedições mundiais de novos teares de malhas circulares de grande diâmetro caíram 16% em 2011.

Estes são os principais resultados do 34.th International Textile Machinery Shipment Statistics (ITMSS), lançado pela International Textile Manufacturers Federation (ITMF). O relatório abrange seis tipos de máquinas têxteis, nomeadamente: fiação, texturização, tecelagem, tricotagem circular, tricotagem retilínea e acabamentos. A pesquisa de 2011 foi compilada em cooperação com 118 fabricantes de máquinas têxteis, o que representa uma proporção abrangente da produção mundial.

Fiação
Após as expedições de novos fusos de fibras curtas terem caído em 2008 (-33%) e 2009 (-17%), estas recuperaram em 2010 (75%) para níveis pré-crise e aumentaram 15% em 2011, alcançando os 14,33 milhões, o valor mais alto de todos os tempos. Uma proporção de 94% de todos os fusos de fibras curtas foi destinada à Ásia (13,46 milhões), com a China a absorver 8,90 milhões, ou 62% das expedições globais, seguida pela Índia com um distante segundo lugar (2,49 milhões de fusos ou 17%), Bangladesh (639 mil ou 4,5%), Turquia (628 mil ou 4,4%) e Indonésia (517 mil ou 3,6%).

As expedições globais de fusos para fibras longas (lã) dispararam em 2011 na ordem dos 35%, atingindo as 113.250 unidades. A Europa foi a principal beneficiária (53.750 ou 47%), seguida pela Ásia (49.000 ou 43%), América (8750 ou 7,7%) e África (2.000 ou 1,8%). O maior investidor individual em fusos de fibras longas (lã) foi a Turquia (32.500), seguida pela China (23.400), Irão (14,3 mil), Emirados Árabes Unidos (9.000) e Itália (8.800).

O investimento em rotores open-end saltou na ordem dos 27% em 2011, para os 572.250, um novo recorde. A Ásia foi, uma vez mais, o maior investidor nesta tecnologia de fiação, instalando um total de 463.250 novos rotores, ou seja, 81% do total mundial. A China foi, de longe, o maior investidor individual em rotores, com 388.250 unidades, ou seja, 68% dos embarques globais. A Índia ocupou novamente um distante segundo lugar com um total de 37.750 novos rotores open-end (6,6%), seguida pela Turquia com 35.250 rotores (6,2%), Uzbequistão com 10.250 rotores (1,8%), Brasil com 30.250 rotores (5,3%) e EUA com 12.250 rotores (2,1%).

Máquinas de texturização
As expedições de fusos de texturização com um único forno (para filamentos de poliamida) caíram das 13.200 em 2010 para as 1.824 unidades em 2011 (-86%). Apenas três países – Taiwan, China (1536) e Vietname (288) – instalaram novos fusos de texturização deste tipo.

No segmento de fusos de texturização de duplo forno (para filamentos de poliéster), os investimentos saltaram dos 568.250 fusos em 2010 para os 826.500 em 2011, um aumento de 45%, representando um novo pico para estes equipamentos. O maior investidor neste tipo de máquinas foi, de longe, a China, onde foram instalados 624.500 novos fusos, isto é, 76% das expedições globais, seguida pela Índia, num distante segundo lugar, com 90.000 ou 11%, Turquia com 20.000 ou 2,4%, Japão com 19.750 ou 2,4% e Taiwan com 7.500 ou 0,9%.

Tecelagem
As expedições mundiais de teares não convencionais continuaram a subir em 2011 para as 153.750 máquinas, um aumento de 44% em relação às 107.000 unidades do ano passado. A principal razão na base deste desenvolvimento foi o aumento nas expedições de teares de jato de água.

Depois de um salto vertiginoso de 537%, para os 73.250 em 2010, que foi parcialmente devido ao facto de que mais fabricantes de máquinas de tecelagem relatarem pela primeira vez em 2010, as entregas mundiais de teares de jato de água continuaram a subir na ordem dos 54%, atingindo as 113.000 unidades em 2011.

No segmento de teares de pinças, as expedições aumentaram das 16.000 em 2010 para as 19.250 unidades em 2011, um crescimento de 20%. Também as expedições de teares a jacto de ar subiram das 17.750 unidades em 2010 para as 21.500 em 2011 (21%).

Tal como em anos anteriores, o principal destino dos teares não convencionais foi a Ásia, onde foram instalados 148.500 ou 96%. Em termos de países, o maior investidor mundial foi novamente a China com 128.100 teares (83%), dos quais 106.000 foram teares de jato de água, 13.900 teares de jato de ar e 8.250 teares de pinças/projétil. Com 9.100 teares (6% das expedições mundiais), a Índia foi o segundo maior investidor, seguida pela Indonésia com 2.900 (1,9%) e Coreia do Sul com 2.500 teares (1,6%).

Malhas circulares
As expedições globais de teares de malhas circulares de grande diâmetro diminuíram 16%, passando dos 34.500 em 2010 para 28.900 em 2011. No entanto, este ainda foi o terceiro maior volume de teares circulares de grande diâmetro expedidos até à data.

Também neste segmento a Ásia foi o principal investidor regional, absorvendo 26.400 unidades ou 91% de todas as máquinas comercializadas em 2011. O maior investidor individual foi novamente a China, com um total de 21.200 unidades (uma quota de mercado global de 73%), seguida pela Índia com 1.500 máquinas (ou 5,2%), Bangladesh com 1.050 máquinas (ou 3,6%) e Turquia com 900 máquinas (ou 3,1%).

Teares retilíneos de malhas
No segmento de máquinas de tricotar eletrónicas retilíneas, as expedições globais em 2011 deram um salto de 37%, para as 70.000 unidades. A maior parte destas foram entregues à Ásia (65.250 ou 93%), enquanto a quota da Europa (incluindo a Turquia) atingiu os 5,8% (4.100 máquinas).

O maior investidor individual em 2011 foi novamente a China, onde 54.800 novas máquinas (78%) foram instaladas, seguida pelo Bangladesh com 4.475 máquinas (6,4%), Hong Kong com 2.930 máquinas (4,2%), Turquia com 2.150 máquinas (3,1%) e Itália com 1.120 máquinas (1,6%).

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