quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Após resultado fraco Hering está otimista para o Natal

Os analistas mais pessimistas não previram o resultado que a Hering divulgou ontem. O lucro da companhia recuou 14,2%, para R$ 54 milhões, no terceiro trimestre, com avanço de apenas 1% na receita líquida. E pela primeira vez desde que reestreou no mercado de capitais, em 2007, a companhia apresentou queda - de 4,7 pontos percentuais - na margem Ebitda.

O diretor de relações com investidores da Hering, Frederico Oldani, disse ao Valor que o resultado da companhia no trimestre "não foi bom", mas que os pedidos para o Natal estão bastante aquecidos, tanto no canal de franquias, quanto no de lojas multimarcas. "Não está faltando demanda dos varejistas. O desafio agora é entregar os produtos a tempo", afirmou.

Segundo o executivo, o desempenho da companhia no trimestre foi prejudicado pelo conservadorismo nas compras dos varejistas, principalmente do canal multimarcas. "Muitos varejistas ainda carregavam estoques elevados da coleção de inverno", disse.

As vendas no canal multimarcas caíram 10,4%, afetadas também por atraso na entrega de produtos, problema decorrente da migração para um novo centro de distribuição, em Goiás.

Nas lojas da Hering Store abertas há mais da um ano, as vendas cresceram 1%, abaixo do que projetavam os analistas (cerca de 2%). No entanto, a performance foi melhor do que no segundo trimestre, quando o indicador de "mesmas lojas" recuou 3,9%.

Segundo Oldani, a margem Ebitda foi prejudicada pela atividade promocional do período, principalmente em julho, quando a companhia praticou descontos para desovar os estoques. Gastos com uma campanha na televisão e uma despesa não recorrente com consultoria também justificaram a perda de eficiência.

Ainda este ano, a Hering planeja divulgar um novo estudo sobre a capacidade de lojas no Brasil no longo prazo. O último foi realizado em 2010 e apontava máximo de 600 lojas Hering Store no país. Já são mais de 530 unidades hoje. Por ora, a companhia aumentou de 75 para 87 sua projeção de novas lojas Hering Store para o ano. A projeção para Hering Kids até dezembro permanece em 20 lojas.

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Setor têxtil é o que mais demanda de seguro para transporte

Ao todo, 22% dos seguros são de empresas deste segmento, diz Porto Seguro

As empresas proprietárias de mercadorias no setor têxtil (fabricantes, confecções, lojas, revendedoras e distribuidoras) estão entre as principais responsáveis pela contratação de seguros de transportes. Os dados – que pertencem a um levantamento da Porto Seguro  - revelam que cerca de um quarto (22%) dos embarcadores segurados pela companhia atuam neste segmento.

Segundo Rose Matos, gerente de Transportes da companhia, a representatividade da indústria têxtil na economia do País justifica a demanda por instrumentos de proteção para suas operações de transportes. “Trata-se de um segmento com amplo potencial produtivo e um importante gerador de oportunidades profissionais”, comenta.

De acordo com números da ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), a Indústria Têxtil brasileira é a quinta maior do mundo em volume de produção. Anualmente, são mais de nove bilhões de peças produzidas, entre itens de vestuário, cama, mesa e banho. O setor possui mais de 30 mil empresas formais em todo o País, responsáveis pela geração de 1,7 milhão de empregos diretos e outros 8 milhões indiretos. Faturou R$ 67 bilhões em 2011, cerca de 10% a mais em relação aos R$ 60,5 bilhões apurados no ano anterior.

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Teka entra com pedido de recuperação judicial

SÃO PAULO A Teka - Tecelagem Kuehnrich S.A. comunicou que entrou nesta sexta-feira, 26 de outubro, com pedido de recuperação judicial perante a Comarca de Blumenau (SC). Segundo a empresa, a ação visa, fundamentalmente, à proteção dos seus ativos e a manutenção da atividade econômica e de seu valor de mercado.

Em comunicado, a tecelagem diz que antes de entrar com pedido de recuperação judicial, fez esforços expressivos para adequar suas estruturas de custos fixos e variáveis às suas condições econômico-financeiras. "Através do mencionado processo, a companhia buscará a readequação do passivo à sua capacidade de geração de caixa, com vistas à solução integral", diz a empresa.

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A Coteminas diz bye-bye, América

Seis anos após pagar 1 bilhão de dólares pela americana Springs, o grupo têxtil Coteminas fecha fábricas nos Estados Unidos e no Brasil e investe no varejo. O plano é simples: resgatar o negócio fundado pelo ex-vice-presidente José Alencar

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Política Chinesa Afeta Algodão

Os preços do algodão e a competitividade das próprias empresas estão a ser condicionados pela política chinesa, não só devido à construção dos stocks nacionais mas também pela imposição de um preço mínimo aos agricultores, que está a afetar o comércio do “ouro branco” em todo o mundo.

A política do governo da China de apoiar os agricultores de algodão com a introdução de um preço mínimo garantido está a tornar as suas fiações cada vez menos competitivas, segundo a organização da indústria Cotton Inc. No entanto, a política pode ser uma vantagem para outros países produtores, com a Índia e o Paquistão, que beneficiarem das importações recorde da China de algodão e fio em julho e agosto.

Já o International Cotton Advisory Committee (ICAC) revela que as recentes tendências de preço – aumento na China e diminuição em termos internacionais – podem ser uma indicação das direções de preço para os próximos meses. As principais influências, acrescenta, é a política chinesa de imposição de um preço mínimo e a pressão sobre o resto do mundo devido à acumulação de stocks, em combinação com uma fraca procura.

O ICAC espera agora que as importações chinesas de algodão caiam acentuadamente – para menos de metade – em 2012/2013, apesar das compras significativas por parte do governo chinês em 2011/2012 para reconstruir a sua reserva nacional.

"Contudo, pode não ser capaz de dar o mesmo apoio aos preços internacionais em 2012/2013", indica a organização. "A reserva nacional chinesa já atingiu uns estimados 4,6 milhões de toneladas no final de agosto de 2012 e pode crescer mais esta época devido ao empenho do governo de apoiar os preços domésticos", acrescenta.

Entretanto, os preços no resto do mundo podem cair ainda mais, apesar de um provável corte de 6% na produção fora da China, afetada pela redução dos envios para a China e pela previsão de um aumento de 16% nos stocks do resto do mundo para 9 milhões de toneladas em 2012/2013.

Olhando para o futuro, o ICAC antecipa que os preços internacionais do algodão «eventualmente» recebam algum apoio da diminuição esperada das plantações no hemisfério sul no final de 2012 e no hemisfério norte em 2013/2014.

A situação mundial dos stocks não está a ser ajudada por um aumento esperado de 11% na colheira de 2012 de algodão americano, para 17,3 milhões de fardos, de acordo com o relatório de produção de outubro do Departamento de Agricultura dos EUA.

O Departamento de Agricultura afirma ainda que a estimativa para a procura de algodão no país para 2012/2013 desceu ligeiramente devido a níveis de produção mais elevados no estrangeiro e à redução das importações, sobretudo por parte da China. Isso levou o Departamento de Agricultura a rever em alta os stocks finais dos EUA em outubro, para 5,6 milhões de fardos, mais dois-terços da estimativa dos stocks finais em 2011/2012 e o número mais elevado em quatro anos.

Espera ainda que a produção mundial ultrapasse o consumo pelo terceiro ano em 2012/2013, levando a um aumento de 14% nos stocks finais mundiais, para 79,1 milhões de fardos, e que as importações mundiais de algodão em 2012/2013 devem descer 18%, para 36,5 milhões de fardos, em grande parte graças a um acentuado declínio nas importações chinesas – que, estima, deverão cair 55%, para 11 milhões de fardos.

Esta quebra na procura, acrescenta, será apenas parcialmente compensada por um aumento da procura de outros grandes importadores, incluindo o Bangladesh, a Indonésia, o Paquistão e a Turquia.

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Coteminas não vai parar a fábrica de Blumenau

Será que há uma nuvem negra sobre o setor têxtil blumenauense? Depois da Teka pedir a recuperação judicial, eis que surge uma suspeita sobre a unidade da Coteminas em Blumenau (leia-se Artex).

Reportagem da revista Exame desta semana traz a informação de que a empresa cogita a possibilidade de fechar mais duas unidades, entre elas a de Blumenau. Fazendo referência ao presidente da Coteminas, Josué Christiano Gomes da Silva, o texto diz que “o empresário fechou duas fábricas no Rio Grande do Norte e, segundo executivos próximos à empresa, está estudando parar também as unidades de Blumenau, em Santa Catarina, e de Montes Claros, em Minas Gerais”.

O diretor da unidade blumenauense, Eliézer da Silva Matos, conversou com o presidente da Coteminas sobre a reportagem. Gomes da Silva repassou mensagem de tranquilidade e compromisso com a cidade.

— Não vamos parar a unidade de Blumenau. A informação não é verdadeira — garante Matos.

O diretor da Coteminas diz que houve uma reestruturação na unidade de Blumenau. Diminuiu a produção de felpudos para receber parte da produção de acessórios para cama, antes produzidos em Valinhos (SP). A unidade conta hoje com 1,8 mil funcionários trabalhando em três turnos.

A reportagem da Exame aborda o fechamento de fábricas do grupo nos Estados Unidos e no Brasil. Além disso, fala dos planos para resgatar o negócio investindo no varejo. Coisa que a Cia. Hering bem fez na década passada. A empresa dos dois peixinhos é citada na reportagem da Exame como exemplo de investimento em abertura de lojas próprias.

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Protesto em Atenas

Cessar-fogo na Síria violado logo no primeiro dia

Desemprego sobe na Zona Euro

Grécia chega a acordo com credores sobre medidas de austeridade

UBS vai despedir dez mil trabalhadores

A fortuna oculta do primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Ações da Hering estão em ponto de compra


Ações da Hering estão em do ponto de compra

Priscilla Arroyo  
(parroyo@brasileconomico.com.br)
11/10/12 13:31
 
Antes focada apenas na produção de vestuário da linha básica, a empresa passou a investir em informações de modas em suas peças
Antes focada apenas na produção de vestuário da linha básica, a empresa passou a investir em informações de modas em suas peças

Comunidade

Os papéis HGTX3, que subiram 46% neste ano, são uma das melhores opções no setor de consumo.
Nas últimas semanas, o mercado acionário brasileiro opera sem força. No entanto, os setores de varejo e consumo permanecem com tendência positiva e por isso se destacam.
No segmento de varejo, a Cia. Hering - uma das maiores redes de vestuário do país - está em um excelente momento.
O papel HGTX3 caiu bastante em 2011 e, por isso, mantém um ritmo forte de recuperação neste ano. A ação fechou o pregão de ontem com valorização de 1,49%, cotada a R$ 46,80.
De acordo com o analista técnico da Clear Corretora, Fernando Goes, quando o papel alcançar os R$ 47,10 estará em ponto de compra. "Esta foi a máxima que a ação alcançou em março deste ano."
A partir desse patamar, o primeiro objetivo a ser buscado será R$ 49. O segundo de R$ 52,50. "O gráfico mostra que a ação está com um pivô de alta. Isso significa que o papel subiu atingindo a máxima, caiu com as realizações e agora volta a avançar", afirma.
O stop loss (patamar sugerido para encerrar a operação de compra ou de venda, com possibilidade do ativo seguir em queda) é de R$ 44,50. No acumulado de 2012, a ação se valorizou 46,61%.
A Cia. Hering vem crescendo nos últimos anos respondendo a uma mudança de estratégia. Antes focada apenas na produção de vestuário da linha básica, a empresa passou a investir em informações de modas em suas peças.
Vale lembrar que a companhia divulga na próxima quinta-feira (18/10), balanço referente ao terceiro trimestre

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Trabalhadores da WEG estão em greve

01/10/2012 - CAMPANHA SALARIAL.

Por: Michelly Cyrillo  (michelly@abcdmaior.com.br)

Metalúrgicos reivindicam reajuste de 8%; mobilização continua em empresas que não concederem o índice


 Os trabalhadores   da indústria de equipamentos elétricos Weg, em São Bernardo, estão de braços cruzados desde a última sexta-feira ( 28/09). O motivo é a falta de negociação com o  Sindicato dos Metalúrgicos do ABC sobre o reajuste salarial. Nesta segunda-feira ( 01/10) cerca de 75% dos filiados ao sindicato já conquistaram o reajuste de 8%.

A campanha salarial da categoria metalúrgica é unificada. A FEM (Federação dos Sindicatos de Metalúrgicos de São Paulo) negocia em nome de 14 sindicatos filiados à CUT ( Central Única do Trabalhador) num total de 249 mil trabalhadores.  Os metalúrgicos em campanha salarial filiados ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC são os grupos 2, 3, 8, 10, fundição e estamparia  que envolvem mais de 70 mil trabalhadores.  Os 35 mil trabalhadores das montadoras não participam da campanha este ano, porque em 2011 fecharam acordo válido por dois anos.

A pauta com as reivindicações foi entregue no final de junho, porém  apenas  em agosto os sindicatos patronais começaram as rodadas de negociação. As propostas da FEM são as cláusulas sociais como licença maternidade de 180 dias, redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, seguro de vida e o reajuste salarial   de 8%. Apenas o grupo da fundição firmou o acordo. Já nos demais grupos o sindicato esta firmando compromissos de acordos individualmente em cada fábrica. Nesta segunda-feira cerca de 75% dos filiados já conquistaram o reajuste.

 “O grande mérito desses acordos é terem sido conquistados por meio da luta e mobilização dos metalúrgicos em empresas que não queriam aceitar os 8%. Elas tiveram de se submeter à pressão e contrariar os grupos patronais a que pertencem e que insistem em um reajuste abaixo da reivindicação dos trabalhadores”, afirma o secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Wagner Santana. “A mobilização segue. Onde não for oferecido os 8%, os trabalhadores entrarão em greve até que a fábrica procure o Sindicato e proponha acordo, completa o dirigente.

Na última sexta-feira os 600 trabalhadores da Weg cruzaram os braços, a paralisação permaneceu nesta segunda-feira ( 01/10) e não há previsão para voltar ao trabalho. “ A expectativa é os dirigentes da fábricas negociarem com o sindicato.  A paralisação serve como um alerta para as menores. Quando uma empresa desse porte fica parada, as outras percebem a necessidade de negociar. As empresas do setor de máquinas, eletrônicos e similares são as que apresentam maior resistência às negociações” afirmou o vice presidente do sindicato, Rafael Marques.

Malwee investe R$ 55 milhões em fábrica no Nordeste

Unidade de Pacajus, no Ceará, irá produzir um milhão de peças por mês até o fim de 2013.

A Malwee abriu uma nova fábrica em Pacajus, localizada há 50 quilômetros de Fortaleza, no Ceará. A mais recente unidade da empresa, uma das maiores do setor de vestuário no Brasil, é também a maior e mais moderna das seis mantidas atualmente: possui 120 mil metros quadrados de área total, com uma área construída de 36 mil metros quadrados.

Os investimentos chegaram a R$ 55 milhões. A planta emprega cerca 1,5 mil pessoas, número que deve saltar para 2,4 mil até o fim de 2013.

A unidade abriga aos setores de costura, estamparia, RH, Tecnologia da Informação, viração e manutenção, mas a Malwee planeja incluir em 2013 também as áreas de dobração e expedição. Até lá, serão aproximadamente um milhão de peças fabricadas por mês.

Além da área recreativa, com quadra poliesportiva e choupanas para descanso e recreação, colaboradores terão à disposição um ambulatório com equipe de enfermeiros e médicos, restaurante com quatro cardápios diariamente, desjejum para todos os turnos, duas cestas básicas, fardamento e consultoria em desenvolvimento constante.

Do ponto de vista sustentável, a planta possui estação de tratamento de esgoto sanitário e efluentes industriais, que não geram poluição líquida para o meio ambiente.

A Malwee foi fundada há 44 anos. Além de Pacajus, mantém quatro unidades em Santa Catarina (matriz e malharia em Jaraguá do Sul e filiais em Pomerode e Blumenau) e outra em Camacan, na Bahia.

24 horas na vida e na morte de Aleppo, Síria

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Desemprego na Zona do Euro atinge recorde

ArcelorMittal anuncia o fim de uma era na produção de aço na França

Espanha: Forte subida do desemprego em setembro

Mercado automóvel europeu afunda

Foxconn fecha fábrica na China

Operários da indústria automóvel manifestam-se no salão de Paris

Alemães mobilizam-se em dia de ação nacional

Moeda iraniana perde mais de 17% do valor num dia

Síria: Patrimônio da humanidade destruído em mais um dia de violentos combates