quinta-feira, 28 de abril de 2011

Weg entre as 2 mil globais

Empresa aparece na lista das maiores empresas do mundo da revista “Forbes”

Argentina. México. China. Portugal. África do Sul. Índia. Brasil. Em cada um destes pontos do globo há uma fábrica da jaraguaense Weg, um dos maiores fabricantes mundiais de motores e equipamentos elétricos. A forte estratégia de internacionalização possibilitou que ela entrasse, pelo segundo ano seguido, no ranking das duas mil maiores empresas de capital aberto (com negócios em bolsa) do mundo da “Forbes”, uma das mais importantes revistas de negócios do mundo.

É o único grupo sediado no Norte do Estado que entrou na lista. E é uma das duas empresas catarineses na relação. A outra é a BRFoods, do segmento alimentício. O levantamento leva em conta o desemepenho conjunto de receita, lucros, ativos e valor de mercado.

A indústria jaraguaense é a 1.822ª no ranking mundial. Ela perdeu 174 posições em relação ao ano passado, quando ocupou a 1.648ª. Ela aparece com destaque nas maiores fabricantes de equipamentos elétricos do mundo, ocupando a 15° posição. A líder em sua área é a suíça ABB, que em Santa Catarina tem uma unidade industrial em Blumenau.

Outras cinco empresas com negócios no Norte do Estado aparecem na lista. A norte-americana Walmart, que tem supermercados e um atacado em Joinville, está em 18° no ranking. A luxemburguesa ArcelorMittal, que tem uma laminadora de aço em São Francisco do Sul, aparece em 90° lugar. A Saint-Gobain, da França e que está em 186° lugar, é uma das donas da fábrica de vidros da Cebrace, em Barra Velha. A Bunge, sediada na ilha de Bermuda, tem unidades em São Francisco do Sul e Joinville, é a 373ª. E a americana Whirlpool, que tem um grande parque industrial em Joinville, está em 730° no ranking.

As dez primeiras posições da lista da “Forbes” são divididas em grande parte por instituições financeiras e companhias petrolíferas. Quem lidera o ranking é o banco norte-americano JPMorgan Chase, seguido pelo britânico HSBC Holdings, em segundo lugar, e pela General Electric, em terceiro.

Coteminas terá centro de distribuição na RMBH


Empreendimento, de 50 mil metros quadrados, fica pronto em 18 meses. 
LEONARDO FRANCIA.
FILÓ ALVES
Gomes da Silva: aporte de
Gomes da Silva: aporte de "dezenas de dólares"
A Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas), com quatro plantas em Montes Claros, vai assinar protocolo de intenções com o governo do Estado para instalação de um centro de distribuição na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) no próximo mês. A construção do empreendimento demandará 18 meses e o investimento alcançará "dezenas de milhões", informou o presidente da empresa, Josué Christiano Gomes da Silva.

"Estamos marcando para maio a assinatura do protocolo de intenções com o Executivo para deflagrar as obras do centro de distribuição, que deve entrar em operação em 18 meses", confirmou o presidente da Coteminas. O empreendimento, conforme Silva, terá 50 mil metros quadrados de área construída e será planejado para futuras ampliações.

Além disso, o empresário explicou que o centro atenderá tanto as unidades industriais da companhia quanto as lojas que fazem parte do grupo. Sobre a cidade que receberá o aporte, o presidente da Coteminas afirmou que "os detalhes estão sendo ultimados, mas certamente o empreendimento será na região metropolitana".

Gomes da Silva também revelou que, desde as obras preliminares de preparação do terreno, urbanização da área até as obras civis e compra de equipamentos, serão aportados "dezenas de milhões". "Com toda a magnitude do empreendimento, considerando todas as etapas de implantação do CD, será um investimento alto", disse.

A escolha de Minas Gerais, segundo o presidente da companhia, foi estratégica em função da localização geográfica do Estado. Também foram levadas em conta as unidades industriais da Coteminas no território mineiro, todas em Montes Claros, na região Norte. A empresa também possui uma filial em Belo Horizonte, além de outras quatro unidades no Nordeste do país, uma em Blumenau (SC) e ainda uma fábrica fora do Brasil, na Argentina.

A Coteminas, impactada pela concorrência com produtos asiáticos, principalmente da China, fechou 2010 com lucro líqüido de R$ 9,5 milhões, montante 63,4% inferior ao do ano anterior, quando o resultado líqüido da companhia somou R$ 26 milhões. Na mesma base de comparação, a receita líquida somou R$ 2,615 bilhões contra R$ 2,654 bilhões, queda de 1,5%.

Recentemente, conforme divulgado ao mercado, a Coteminas confirmou participação na Brix, nova empreitada do empresário mineiro Eike Batista. A empresa será uma plataforma eletrônica de negociação de energia elétrica no Brasil e também conta com a parceria do fundador e primeiro presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Roberto Teixeira da Costa, da Intercontinental Exchange (ICE) e da Compass Energia.

Empresários se Unem Contra Encargo de Energia - Abit - Sinditêxtil




Cobrança por mais 25 anos

Entidades do setor empresarial, entre elas a Abit  (Associação Brasileira da Indústria Têxtil) e o Sinditêxtil (Sindicato das Indústrias de Tecelagem do Estado de São Paulo), iniciaram um movimento para barrar a prorrogação de um encargo sobre o consumo de energia elétrica.
Chamado de RGR (Reserva Global de Reversão), ele representa de 1% a 1,5% do valor final da conta. A estimativa é que o custo anual ao consumidor seja de R$ 2,5 bilhões.
O movimento chegou ao Congresso Nacional, que deve votar a Medida Provisória 517, que prorroga a RGR.
O encargo existe desde 1957, atinge todos os consumidores industriais e residenciais brasileiros e estava previsto para acabar neste ano.
Entretanto, no último dia de seu mandato, em 31 de dezembro de 2010, o presidente Lula editou a MP 517 que prorrogou a cobrança por mais 25 anos, até 2035.
O movimento ganhou força na última semana com a adesão do empresário Jorge Gerdau, presidente do conselho de administração do Grupo Gerdau, e dos deputados federais integrantes das Frentes Parlamentares da Infraestrutura e do Setor Têxtil, para derrubar o artigo 16 da MP, que trata especificamente do assunto.
"A desoneração da conta de energia elétrica vai permitir maior competitividade ao setor", afirmou Alfredo Bonduki, presidente do Sinditêxtil, que representa 900 empresas e mais de 500 mil trabalhadores do setor de fiação, tecelagem e confecção.
Para as entidades empresariais, a extinção do encargo reduziria os custos dos pequenos consumidores e acabaria com a lógica perversa que colocou a conta de luz brasileira entre as mais altas do mundo.
Isso num País que possui uma das fontes de energia mais baratas existentes, que é a água. Atualmente, mais da metade do custo da energia decorre de impostos.
O deputado federal Vanderlei Macris (PSDB) adiantou que a bancada do partido vai votar contra a prorrogação do encargo.

Veículo: Blog Indústria Têxtil
Seção:
Data: 26/04/2011

Hering distribuirá R$ 26 milhões em dividendos .


A Cia Hering (HGTX3) aprovou nesta terça-feira a distribuição de dividendos aos acionistas, no montante de R$ 26.035.532,64, equivalente a R$ 0,16 por ação, sem retenção de imposto de renda na fonte.
Segundo comunicado, o pagamento será efetuado no dia 12 de maio de 2011, com base na posição acionária de 27 de abril deste ano, no domicilio bancário fornecido pelo acionista ao Banco Itaú S/A, instituição depositária das ações escriturais. As ações da companhia passam a ser negociadas ex-dividendos a partir de 28 de abril do ano corrente.
(Redação - Agência IN)

Weg vai recomprar até 0,2% das ações para plano de opções

Fabricante de motores elétricos manterá os papéis em tesouraria até que beneficiários do plano executem o direito


Valor Online | 26/04/2011 21:06


A fabricante de motores elétricos Weg anunciou nesta terça-feira que vai comprar até 500 mil ações ordinárias de emissão da própria companhia, o corresponde a 0,2% do total de papéis em circulação, atualmente em 211 milhões.
Segundo fato relevante registrado pela empresa na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os papéis serão mantidos em tesouraria até que os beneficiários do plano de opção de compra de ações da empresa executem o direito. As aquisições devem ser feitas com intermediação da corretora Bradesco, no prazo máximo de um ano, encerrado em 26 de abril de 2012.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Exército ataca cidade 'epicentro' de protestos na Síria

Por BBC, BBC Brasil, Atualizado: 25/4/2011 8:
 
Testemunhas afirmaram que o Exército da Síria entrou com tanques e tropas na cidade de Dera, no sul da Síria - considerada o epicentro dos protestos que sacodem o país.
Um manifestante afirmou que forças de segurança estavam 'disparando para todo lado', e que ao menos cinco pessoas teriam morrido. Testemunhas também afirmaram que forças de segurança abriram fogo contra manifestantes em um subúrbio de Damasco, capital do país.
Há vários relatos de repressão violenta a protestos contra o presidente Bashar al-Assad, incluindo prisões, apesar de o governo ter suspendido semana passada o estado de emergência que vigorava há décadas no país.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Peso do crédito nas vendas ganha importância

RIO — Com inflação em alta e as ações do governo para enfrentá-la — aumento da taxa básica de juros e adoção de medidas de restrições ao crédito —, as empresas de varejo tendem a ter algum impacto em suas atividades. Nesse cenário, analistas apontam que as companhias menos dependentes de financiamento devem ser menos afetadas e, por isso, estão entre as preferências para investimento, revela reportagem de Lucianne Carneiro, publicada na edição desta segunda-feira do GLOBO.
Na lista de recomendações de compra das corretoras, aparecem ações de Lojas Renner, Pão de Açúcar, Natura, Lojas Americanas, Lojas Hering e Droga Raia. O investimento no setor continua interessante, dizem especialistas, mas agora exige uma seleção mais cuidadosa.

Lancaster faz parceria com Iodice Denim


A Lancaster Estamparia e Tinturaria, de Blumenau, fechou uma parceria com a Iodice Denim, marca de jeanswear do grupo de Waldemar Iodice. O tecido estampado pela Lancaster foi a sarja, usada na confecção de peças da Coleção Inverno 2011 da Iodice Denim. A animal print preta e branca é uma das fortes tendências da estação.

Para André Lobe, diretor da Lancaster, a união de marcas que se complementam é algo muito positivo, “essa parceria com a Iodice fortalece tudo aquilo que acreditamos: moda com informação e qualidade focada e direcionada para todos os tipos de consumidor”.

Lancaster / Divulgação
         
Sobre a empresa

A Lancaster é uma empresa referência no setor de estamparia e tinturaria têxtil localizada em Blumenau, SC. Há 28 anos no mercado, trabalha com diversas composições de tecidos que vão do algodão à viscose, passando pelo poliéster e diversas malhas com duas fibras como o poliéster/algodão. Além da estamparia em tecidos com 3,20 metros de largura em oito cores, a Lancaster estampa cama, mesa, banho e decoração.

A empresa hoje é a melhor e maior estamparia do país, com um excelente atendimento personalizado. No setor de criação, chamado Sample Place, é possível encontrar todas as estampas já produzidas e uma cartela com 10 mil opções de cores para tingimento. A equipe de criação da Lancaster está sempre pronta para atendê-lo e desenvolver a estampa dos seus sonhos. Criatividade e competência associadas à tecnologia de ponta.

Fechamento da Malharia Cristina do Garcia. Funcionários serão transferidos para Itoupava Central. Sindicato foi chamado.

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem (Sintrafite) vai monitorar a situação dos empregados da Malharia Cristina, na Rua da Glória, Distrito do Garcia, no caso do fechamento da unidade. Em reunião com os trabalhadores na última quarta-feira, 16, a empresa comunicou que os 97 empregados da unidade Garcia serão transferidos para a sede, na Itoupava Central, a partir de 16 de maio. A empresa teria incentivado os trabalhadores que não adotarem a mudança a pedir a conta. Ela alega não ter recursos para fazer as demissões, sem justa causa.A decisão da empresa levou muitos trabalhadores à sede do sindicato esta semana. Alguns deles, em prantos, reclamaram sobre como a mudança vai interferir na organização de suas vidas. Em reunião hoje de manhã, representantes da empresa prometeram aos diretores do Sintrafite a apresentação de uma solução em 30 dias para aqueles que não querem migrar para a unidade da Itoupava Central. Durante esse período, haverá duas reuniões com o Sindicato, a fim de apurar os encaminhamentos/avaliações.
A empresa justifica o fechamento da unidade Garcia diante da alta do preço do algodão, alto preço do aluguel e necessidade de investimentos no prédio. O Sindicato entende que a medida é baseada apenas na lucratividade e desconsidera a situação dos trabalhadores. Na próxima segunda-feira, o Sintrafite se reúne no início da tarde com os trabalhadores da empresa.

Mais informações:
Vivian Bertoldi – presidente do Sintrafite (9119 6421)
Magali Moser - Sindicato dos Trabalhadores Têxteis de Blumenau, Indaial e Gaspar
Rua Dr Luiz de Freitas Melro, 365 Centro - Blumenau - SC 47 3326 1555

domingo, 17 de abril de 2011

Uma bolsa eletrizante

O empresário Eike Batista investe R$ 25 milhões em pregão eletrônico para negociar eletricidade

Por Cláudio Gradilone
O Brasil consome cerca de 55 mil megawatts de energia elétrica por ano. Cerca de 75% desse consumo é cativo. Empresas geradoras, como as usinas hidrelétricas, vendem para as companhias de distribuição de energia. Os outros 25% são negociados livremente entre as partes, em geral usuários intensivos como empresas siderúrgicas e de alumínio, e geradores independentes.  É nesse meio de campo que o empresário Eike Batista quer entrar. Na terça-feira 12,  ele anunciou, no Rio de Janeiro,  o lançamento da Brix, uma bolsa eletrônica para unir compradores e vendedores de energia elétrica. “Hoje, esse mercado é pouco transparente, com os negócios sendo realizados por telefone”, diz Marcelo Mello, principal executivo da Brix.
“Vamos trazer transparência e liquidez a esses negócios.”   Nessa empreitada, Batista investiu R$ 25 milhões ao lado de outros nomes conhecidos do mundo do negócios, como Josué Gomes da Silva, presidente da Coteminas, o consultor Roberto Teixeira da Costa, primeiro presidente da Comissão de Valores Mobiliário e Marcelo Parodi, principal executivo da trading de energia Compass. A tecnologia será fornecida pela InterContinental Exchange (ICE), bolsa eletrônica especializada em commodities.
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Mercado livre: 25% da energia consumida no País é negociada livremente e Eike Batista
quer intermediar essas transações, em parceria com alguns pesos-pesados da economia

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Missa em homenagem a Alencar reúne Lula, amigos e familiares do ex-vice-presidente



SÃO PAULO. Onze dias depois do falecimento do ex-vice-presidente da República, familiares e amigos de José Alencar participaram hoje, no início da tarde, de missa em sua homenagem na Catedral da Sé, no centro de São Paulo, com celebração do arcebispo dom Odilo Scherer. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva compareceu à missa, embora acabasse de chegar de viagem aos Estados Unidos e México, para onde foi num jatinho emprestado pela Coteminas, a empresa dos filhos de Alencar. Lula foi acompanhado da ex-primeira-dama Marisa Letícia. Compareceram também aproximadamente 800 pessoas, entre amigos e parentes. A missa durou 1h30.

Governo chinês eleva juros pela quarta vez

Veículo: Diário Catarinense
Seção: INFORME ECONÔMICO
Data: 07/04/2011

A preocupação com a alta da inflação levou o Banco Central chinês a elevar as taxas de juros do país. Foi o quarto aumento desde outubro do ano passado. As taxas subirão em 0,25 ponto. Os juros de empréstimos, que são comparáveis à taxa básica do Brasil, irão para 6,31%. A escalada dos preços de alimentos criou uma tendência de aperto na política monetária não só nos emergentes. O mercado financeiro aposta que vai prevalecer o controle de preços também nas economias desenvolvidas.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Cremer conclui compra da fabricante de produtos médicos P.Simon

8/4/2011 19:27:46 | Último Segundo

Valor Online Companhia efetuou o pagamento dos R$ 15,22 milhões previstos no fechamento do negócio e pagará mais R$ 10 milhões em duas parcelas A Cremer concluiu nesta sexta-feira a aquisição da P.Simon, que fabrica produtos médicos e hospitalares.A companhia efetuou o pagamento dos R$ 15,22 milhões previstos no fechamento do negócio. Outros R$ 10 milhões ainda terão que ser pagos em duas parcelas iguais daqui a doze e 24 meses. Essas últimas parcelas ainda poderão ser reduzidas em função da receita da P. Simon em 2011 e 2012, conforme as informações divulgadas no anúncio da operação, em fevereiro. »

Empresas brasileiras crescem na China com foco no mercado local

Fábrica da WEG em Nantong. 
 
Fábrica da WEG em Nantong.
RFI

Empresas brasileiras instaladas na China com foco no mercado local e regional têm conseguido se impor, aumentando os negócios no país. Segundo pesquisa elaborada recentemente pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 10% das empresas brasileiras têm hoje fábrica própria na China.

Por Ana Carolina Dani, enviada especial da RFI à China
A estratégia pode ser explicada, em parte, pela concorrência agressiva de produtos chineses no mercado nacional, mas as grandes empresas brasileiras que vêm expandindo negócios na China têm como alvo o mercado asiático e não pretendem exportar para o Brasil.
É o caso da WEG, com sede em Santa Catarina, especializada na fabricação e comercialização de motores elétricos, transformadores, geradores e tintas. Instalada há 10 anos em Nantong, a cerca de duas horas de Xangai, a empresa vem dobrando a produção nos últimos anos. "Nossa estratégia é produzir para o mercado local e não exportar para o Brasil. Por isso, estamos crescendo na China. Nós produzimos 60 mil motores em 2009, 110 mil motores em 2010 e estamos prevendo 180 mil motores em 2011", explica Paulo Sliva, diretor-geral da WEG em Nantong.
RFI
 
 
 
 
 
 
 
 
Na China, a empresa fabrica motores elétricos que atendem, na maior parte do tempo, o mercado interno e são utilizados, principalmente, na indústria de bombas, máquinas e equipamentos. A empresa ainda não divulgou o balanço financeiro de 2010, mas já adiantou que o faturamento do grupo em todo o mundo ultrapassou US$ 3 bilhões.
Outra empresa brasileira que tem foco no mercado asiático e que vem aumentando os negócios na China é a Embraco, que produz compressores de alta eficiência energética para a indústria de refrigeradores. A empresa, que tem cinco fábricas no mundo, se instalou nos arredores de Pequim há 16 anos. Hoje, a planta chinesa é a segunda da Embraco em volume de produção, somente perdendo para a fábrica principal da empresa, em Joinville, em Santa Catarina.
"Em 2010, produzimos 7 milhões de compressores e estamos crescendo", explica José Carlos Lemos, gerente-geral da Embraco na China. Segundo ele, nos últimos cinco anos, a produção vem aumentando 25% em média por ano. A Embraco nao tem a intenção de produzir na China para exportar para o Brasil. A prioridade é o mercado local, principalmente chinês, explica Lemos. A empresa fornece para as principais fabricantes chineses de refrigeradores e também exporta para o Japão, a Austrália, Índia e Tailândia.
Tanto a Embraco quanto a WEG participam, na próxima terça-feira, de seminário que vai reunir, em Pequim, mais de 250 empresas brasileiras. O evento será      encerrado pela presidente Dilma Rousseff, em visita oficial à China. 
 

Electro Aço Altona obtém alta de 133% nos lucros em 2010


A receita bruta cresceu R$ 28 milhões (19,5%) em comparação ao ano de 2009. Já a receita no mercado interno apresentou um incremento de R$ 35,2 milhões (40,5%).
11 de abril de 2011 - A Electro Aço Altona (EALT3 e EALT4) informa que obteve lucro líquido de R$ 5,9 milhões no exercício de 2010, apresentando um crescimento de 133% em relação ao resultado de 2009.

A receita bruta cresceu R$ 28 milhões (19,5%) em comparação ao ano de 2009. Já a receita no mercado interno apresentou um incremento de R$ 35,2 milhões (40,5%).

Hering é um dos nomes favoritos no setor de consumo da AL, destaca Itaú BBA


Corretora elevou o preço-alvo para as ações da companhia para 35,40 reais até o final de 2011

São Paulo – A Hering continua a ser uma das melhores companhias em termos de risco-recompensa no setor de consumo da América Latina e foi classificada pela equipe de pesquisa do Itaú BBA como um dos nomes favoritos entre as empresas de varejo de vestuário da região, principalmente por conta das perspectivas de crescimento saudável e alto retorno sobre o capital investido.
Em relatório enviado aos investidores, as analistas Juliana Rozenbaum e Francine Martins do Itaú BBA elevaram nesta segunda-feira (11) em 9,7% o preço-alvo para as ações ordinárias da Hering (HGTX3) até o final de 2011, de 32,20 para 35,40 reais, o que representa um potencial de valorização de 16,3%. A recomendação foi mantida em outperform (performance acima da média do mercado).
Segundo o Itaú BBA, a Hering reportou no primeiro trimestre de 2011 mais um resultado “estelar” de crescimento nas vendas, atingindo um avanço de 44,8% na comparação anual. Somente as vendas mesmas lojas tiveram expansão de 23% frente à igual período visto um ano antes.
Como ainda não há sinais de desaquecimento nas vendas, o Itaú BBA projeta um aumento de 18% nas vendas mesmas lojas no acumulado de 2011, mesmo tendo incorporado um cenário macroeconômico mais conservador.
Juliana Rozenbaum e Francine Martins destacam ainda em relatório que os avanços nos preços do algodão no mercado internacional elevam a pressão sobre os custos da Hering. Contudo, “nós continuamos a acreditar que a alavancagem operacional irá permitir uma ligeira alta na margem Ebtida da companhia”, estimam as analistas do Itaú BBA.
A companhia chegou ao fim de março com 350 lojas Hering Store, três a mais do que em dezembro de 2010, além de 78 lojas PUC, duas Hering Kids e uma da marca dzarm.
Apesar do entusiasmo com as novas lojas da Hering Kids (que devem atrair novos consumidores), o Itaú BBA ainda aguarda pelo anúncio do projeto de implantação completo da companhia. “Estamos confiantes de que o projeto é iminente e que o potencial desta loja direcionada ao público infantil é no mínimo significante”, avaliam Juliana e Francine.
Com base nas projeções do Itaú BBA, a Hering Kids poderá adicionar 5,3 reais sobre o valor de cada ação da Hering. Isso representaria uma valorização adicional de 15% em cada papel da empresa.

Vendas mesmas lojas da Hering crescem 23% no 1º trimestre

Plantão | Publicada em 08/04/2011 às 13h27m
Valor Online

SÃO PAULO - As vendas da varejista Hering cresceram 23% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2010. O avanço enquadra-se no conceito mesmas lojas, que considera apenas os estabelecimentos em operação há pelo menos um ano.

Conforme balanço preliminar divulgado hoje, no critério geral, o incremento correspondeu a 47%.
Nos primeiros três meses do ano, a receita bruta total da Hering cresceu 44,8% em relação ao primeiro trimestre de 2010, quando a receita bruta da varejista alcançou R$ 233,8 milhões

A Hering chegou ao fim de março com 350 lojas Hering Store, três a mais do que em dezembro de 2010, além de 78 lojas PUC, duas Hering Kids e uma da marca dzarm.

(Ana Luíza Westphalen | Valor)

Princípio de briga tumultua eleição no Sintrafite de Blumenau

Cinco pessoas se envolveram em briga e foram levados à Delegacia de Polícia

JORNAL DE SANTA CATARINA

Um princípio de briga no início da tarde tumultou a eleição do Sindicato dos Trabalhadores Têxteis de Blumenau, Gaspar e Indaial (Sintrafite). Cinco pessoas se envolveram em briga, na sede do sindicato, no Centro de Blumenau. Dois deles eram seguranças terceirizados que foram contratados pelo Sintrafite para manter a ordem durante a votação.

Ainda não se sabe os motivos da briga e tampouco se as outras três pessoas eram eleitores. A Polícia Militar foi chamada e os cinco envolvidos foram encaminhados para a Delegacia de Polícia.

Ao todo, o Sintrafite contratou sete seguranças terceirizados para controlar possíveis tumultos.

Justiça anula uma das chapas concorrentes

Jornal de Santa Catarina

BLUMENAU - A juíza da 3ª Vara da Justiça do Trabalho, Elaine Cristina Dias Ignácio Aren, declarou ontem a nulidade da Chapa 3, que concorre à presidência do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem de Blumenau, Gaspar e Indaial (Sintrafite) na eleição de amanhã.

De acordo com a sentença, a chapa foi inscrita fora do prazo previsto no edital e tem menos componentes do que prevê o Estatuto Social do Sindicato. Na decisão, a juíza proibiu qualquer menção sobre a Chapa 3 na cédula eleitoral sob pagamento de multa no valor de R$ 30 mil. Cabe recurso à decisão.

Conforme a sentença, a juíza entendeu que os cinco dias para a inscrição das chapas – contados após a publicação do edital de convocação da eleição, dia 9 de fevereiro de 2011 – seriam corridos, sem excluir o final de semana. A Chapa 3, representada pelo candidato Pedro Albino, alegou à Justiça que oficializou a inscrição dia 16 por entender que os cinco dias seriam úteis.

A juíza concluiu ainda que, segundo o Estatuto Social do Sindicato, a Chapa 3 estaria incompleta com apenas sete suplentes de diretores e um suplente do Conselho Fiscal. O estatuto prevê que a diretoria do Sintrafite deva ter 14 suplentes e o Conselho Fiscal, dois suplentes. Se a Chapa 3 não reverter a decisão da juíza, apenas duas chapas concorrerão à diretoria do sindicato.
CONTRAPONTO
O que diz Pedro Albino, presidente da Chapa 3:
Albino disse ontem que vai recorrer da decisão com uma liminar para suspender a decisão da juíza. O documento deve ser protocolado hoje na Justiça do Trabalho.
 

Vivian Bertoldi é reeleita presidente do Sintrafite

Ela obteve 5.101 votos na eleição que ocorreu nesta quarta-feira

JORNAL DE SANTA CATARINA

Vivian Bertoldi, representante da Chapa 1, foi reeleita presidente do Sindicato dos Trabalhadores Têxteis de Blumenau, Gaspar e Indaial (Sintrafite) nesta quarta-feira em Blumenau. Ela obteve 5.101 votos, contra 4.537 do representante da Chapa 2, Alcides Koch. O resultado da apuração foi divulgado às 22h35min, pouco mais de cinco horas depois de encerrada a votação nas 93 urnas espalhadas pelos três municípios. No total, 10.734 pessoas votaram. 382 sindicalistas votaram em branco e outros 714 anularam o voto.

O clima tenso marcou a eleição nesta quarta-feira. Os locais de votação tiveram o policiamento reforçado e uma equipe de sete seguranças foi contratada para trabalhar na sede do Sindicato, localizado no Centro de Blumenau. Mesmo assim, à tarde, cinco pessoas se envolveram num confronto e tumultuaram a votação. A Polícia Militar foi chamada e as cinco pessoas encaminhadas para a Delegacia de Polícia.

O presidente da comissão eleitoral, Luis Tomaz, diz que toda a eleição do Sintrafite é acirrada. Segundo ele, são muitos sócios do sindicato envolvidos e isso faz com que a mobilização seja grande, além de a entidade ser a maior do setor da América Latina. Conforme Tomaz, o valor do salário do presidente do sindicato, estimado em R$ 6,7 mil, também deixa a disputa mais concorrida.

Duas chapas concorreram. A Chapa 1, encabeçada pela atual presidente, agora reeleita, Vivian Bertoldi, e a Chapa 2 é liderada pelo estreante em processos eleitorais, Alcides Koch. Uma terceira chapa, liderada por Pedro Albino, teve a candidatura impugnada na Justiça. O grupo entrou com recurso, mas não conseguiu participar da disputa.
JORNAL DE SANTA CATARINA

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Saldo da balança comercial de SC acumula déficit de US$ 1,40 bilhão

Exportação de SC fecha 1° trimestre com crescimento de 19,7%

As exportações catarinenses fecharam o primeiro trimestre de 2011 com alta de 19,7% em comparação com o exercício anterior, totalizando US$ 1,88 bilhão. As importações somaram US$ 3,29 bilhões, valor 27,4% maior que o registrado nesse mesmo período no ano passado. Como o aumento das compras externas catarinenses foi superior às exportações, o saldo da balança comercial acumula déficit de US$ 1,40 bilhão.

O diretor de relações industriais e institucionais da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Henry Quaresma, destaca que Santa Catarina vem crescendo abaixo da média brasileira, que registrou alta de 30,6% no período, mas o incremento está presente nos diversos setores da pauta de exportação catarinense.

"Ainda é muito cedo para dizer se as medidas adotadas pelo governo federal são suficientes, mas esperamos que elas contribuam para a melhora da taxa de câmbio voltada à exportação", afirmou Quaresma.

Equação complexa
Para o diretor da Fiesc, o câmbio, quando é favorável à importação, expõe as mazelas da economia, como o Custo Brasil, que reúne uma série de custos que incidem sobre a produção e dificultam a inserção de produtos no mercado internacional. "A questão do câmbio é sempre uma equação complexa e o reflexo dele varia de setor para setor, mas o dólar a um patamar melhor oferece mais competitividade à industria", disse.

Dos dez principais produtos vendidos ao mercado internacional no período, nove registraram incremento. A carne de frango, principal produto da pauta, teve aumento de 26,7% (US$ 482,4 mi), a carne suína de 47,5% (US$ 100,7 mi), os blocos de cilindros e cabeçotes para motores registraram alta de 55,8% (US$ 90,5 mi) e preparações alimentícias de carne de frango 30,2% (US$ 80,1). As exportações de móveis de madeira recuaram 13,6% (US$ 43,8 mi).

Destinos
Entre os dez principais destinos das exportações estão os Estados Unidos, com crescimento de 16,5% nas compras (US$ 209,2 milhões), Argentina com alta de 46,8% (US$ 164 mi), o Japão 41% (US$ 146 mi), o Reino Unido com incremento de 16% (US$ 77,6 mi) e o México com expansão de 10,3% (US$ 69 mi). Os embarques à Holanda registraram decréscimo de 13,2% (US$ 138 mi).

No acumulado do ano, entre os produtos mais importados estão catodo de cobre refinado, que obteve crescimento de 21,8% (US$ 401,1 mi), polietileno, com alta de 36,5% (US$ 107,9 mi) e laminados de ferro e aço, que teve crescimento de 9,8% (US$ 95,6 mi).

Dos dez principais países de quem Santa Catarina mais importou estão a China, com aumento de 35% (US$ 882,5 mi), Chile, com alta de 29% (US$ 391,8 mi), Argentina 24,7% (US$ 326,9 mi) e Estados Unidos 22% (US$ 228,8 mi).

Santa Catarina obteve participação de 3,8% nas exportações brasileiras, ocupando a décima posição no ranking nacional.

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Schlösser Apela para Recuperação Judicial

Fonte:|valoronline.com.br|
Depois de anos consecutivos operando com resultados negativos, a Companhia Industrial Schlösser, fabricante de tecidos instalada na cidade de Brusque, em Santa Catarina, decidiu entrar com pedido de recuperação judicial anteontem.

A empresa é a segunda indústria do setor da cidade de Brusque, uma das regiões mais tradicionais na fabricação têxtil, a recorrer à recuperação judicial. A primeira foi indústria Jovitex, que apresentou o pedido de recuperação judicial em março.

Segundo o advogado da Schlösser Guilherme Caprara, sócio do escritório Sergio Müller, a expectativa é que o pedido seja deferido pela Justiça entre hoje e segunda-feira.

"A empresa viu um meio de propiciar a busca de capitalização para, eventualmente, continuar o negócio de maneira mais enxuta até vender ativos, como imóveis, e retomar a atividade."

A fábrica da Schlösser, que produz tecidos para camisaria e confecções, estava paralisada desde dezembro. Naquele mês, a empresa concedeu férias coletivas para os cerca de 450 funcionários.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Fiação e Tecelagem de Brusque, cerca de 256 funcionários entraram em acordo com a empresa para rescisão de contrato sem justa causa em 1º de março. Outros 130 optaram por permanecer em período de licença remunerada, na expectativa de que a empresa retomasse a produção.

Entre as indústrias têxteis listadas em bolsa, a Schlösser registou o pior desempenho neste ano, com queda de 33%.

A empresa apurou prejuízo líquido de R$ 26,1 milhões em 2010 e acumula uma dívida de R$ 130 milhões. Cerca de 50% refere-se a tributos não recolhidos.

De acordo com um executivo ligado à operação, a situação da empresa foi se deteriorando nos últimos anos, sobretudo com o aumento da concorrência e dos produtos importados da China, mais baratos que os fabricados pelas indústrias nacionais.

"A Schlösser não se reestruturou para enfrentar a concorrência e passou a ter problemas de caixa para toca os negócios", diz a fonte.

Os altos preços do algodão praticamente tiraram o fôlego que restava da Schlösser para manter as atividades. Desde o início do ano passado, o preço subiu de US$ 0,70 centavos por libra-peso para US$ 2 por libra-peso.

A alta também afetou outras empresas do setor. A fabricante de itens de toalhas e roupa de cama Buettner, de Brusque, mantém parte dos trabalhadores da unidade de fiação em licença.

Segundo João Henrique Marchewsky, presidente da companhia, os preços do algodão ainda dificultam o abastecimento da matéria-prima. "Estamos tocando mais devagar a produção até que a situação se normalize", diz.

A Buettner tem cerca de 950 funcionários e desde o começo do ano vem concedendo férias e licenças aos trabalhadores como uma maneira de equilibrar a situação provocada pela alta do algodão.

Segundo Marchewsky, a expectativa é que a situação se normalize a partir de maio. Conforme os dados mais recentes informados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Buettner acumula prejuízo de R$ 24,4 milhões nos primeiros nove meses de 2010, ante um prejuízo de R$ 22,9 milhões no período anterior.

A Springs, do grupo Coteminas, a maior indústria têxtil do Brasil, também sentiu o impacto do aumento do algodão. A empresa registrou prejuízo de R$ 18,4 milhões em 2010. "Não fosse o algodão, o resultado teria sido melhor", diz Felipe Claudino, sócio do fundo de investimento Leblon Equities, dono de 3,49% da Springs.


(Colaborou Júlia Pitthan, de Florianópolis)
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Haiti quer atrair investimentos de têxteis, calçadistas e construtoras

Michel Martelly: de olho numa "parceria privilegiada" com o Brasil
A eleição de Michel Martelly para a presidência do Haiti foi comemorada discretamente pelo governo brasileiro e coincide com a passagem, pelo Brasil, de uma missão de autoridades haitianas empenhadas em atrair investimentos de empresas do Brasil para o país.


Antes das eleições, Martelly enviou emissários à embaixada do Brasil em Porto Príncipe. Ele estava interessado nas possibilidades de cooperação e parcerias entre os dois governos. Segundo um diplomata baseado no Haiti, Martelly quer uma "parceria privilegiada" com o Brasil. A missão de haitianos no Brasil, muito próxima do presidente recém-eleito, tenta mostrar que o país pode ser uma ponte atraente para entrada, sem tarifas, no mercado dos Estados Unidos.


Beneficiado por um programa de acesso privilegiado ao mercado americano, o Help (ex-Hope), o Haiti tem cotas generosas de venda aos EUA de vestimentas produzidas no país, mesmo com material importado de outras origens. Mesmo assim, só em 2012 deve entrar em funcionamento a primeira fábrica têxtil haitiana, fruto de um investimento de US$ 78 milhões da coreana Sae-A, atraída pelo generoso pacote de incentivos providenciado pelo governo local.

SC se destaca na importação e exportação de produtos têxteis

O Brasil exportou US$ 340,7 milhões de janeiro a março de 2011, ante US$ 319,9 milhões do mesmo período de 2010, aumentando 6,5%. Foto: Divulgação

Santa Catarina está entre os estados brasileiros que mais receberam produtos estrangeiros da indústria têxtil (sem fibra de algodão) e entre os que mais exportaram também, entre janeiro e março de 2011.

No total, o déficit da balança comercial brasileira da indústria têxtil e de confecção foi de US$ 1.177,9 milhões no primeiro trimestre, o que representa um crescimento no déficit de 47,3% em relação ao mesmo período do ano passado, em que o saldo negativo foi de US$ 799,9 milhões.

No primeiro trimestre o país importou US$ 1.518,6 milhões, valor 35,6% superior ao do mesmo período de 2010 (US$ 1.119,8 milhões). Em relação ao volume, 300,5 mil toneladas foram importadas, representando um crescimento de 1,6%.

Sobre os produtos enviados ao exterior, o Brasil exportou US$ 340,7 milhões de janeiro a março de 2011, ante US$ 319,9 milhões do mesmo período de 2010, indicando um aumento de 6,5%. O volume de exportações aumentou 7,9%, passando de 69,7 mil toneladas para 70,8 mil toneladas.

Estados e países
Além de Santa Catarina, os estados que mais importaram produtos têxteis foram: São Paulo, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Paraíba, Ceará, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Bahia. E os que mais exportaram foram: São Paulo, Rio Grande do Sul, Bahia, Paraná, Mato Grosso, Ceará, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás.

Com exceção dos Estados Unidos e Holanda, no grupo dos dez países que mais receberam produtos brasileiros, todos são da América Latina (Argentina, Venezuela, Colômbia, Paraguai, Uruguai, México, Chile e Peru). E os que mais exportaram para o Brasil foram: China, Índia, Indonésia, Estados Unidos, Argentina, Bangladesh, Taiwan (Formosa), Coréia do Sul, Tailândia e Itália.

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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Oposição líbia começa a vender petróleo para pagar a guerra

O petróleo líbio vai voltar ao mercado. Mal as Nações Unidas deram permissão à oposição para iniciar as vendas, um petroleiro entrou no porto de Marsa, controlado pelo Conselho Nacional Líbio, que luta no terreno para derrubar o regime de Muammar Khadafi.

O petroleiro, segundo a Reuters e a BBC, tem registo líbio e capacidade para um milhão de barris. Não tem partida marcada, mas o seu conteúdo deverá destinar-se a Itália, que sempre teve na Líbia o seu grande fornecedor. Ao lado da oposição, os italianos asseguraram a continuidade do fornecimento. Para já, não serão vendas directas. O Qatar, país que também estabeleceu laços oficiais com o CNL, vai mediar o negócio.

A venda de petróleo líbio foi vedada a Muammar Khadafi como parte das sanções levantadas quando começou o conflito armado. E, segundo o comunicado da ONU, o embargo só se aplica ao regime líbio, podendo ser vendido se não o beneficiar.

Antes da guerra eclodir, a Líbia era o terceiro maior produtor africano de crude, com uma média de 1,6 milhões de barris diários (1,3 deles para exportação). A sua ausência nos mercados internacionais provocou a subida do preço do barril para cima dos 100 euros.

Este é um passo considerado crucial pelo Conselho Nacional Líbio, que procurava meios de financiar a guerra. Só os bombardeamentos da NATO contra as posições do coronel têm evitado maiores avanços por parte dos lealistas e equilibrado o conflito. O líder líbio tem do seu lado as forças armadas do país e todo o seu arsenal bélico. E, apesar de a NATO ter anunciado ontem que os seus raides aéreos já destruíram 30 por cento deste armamento, Khadafi ainda conserva vantagem.

Ontem, as notícias da frente de guerra davam conta da tomada de Brega (a leste) pelos lealistas e do recuo das dorças da oposição em direcção a Ajdabiya. Os rebeldes pediram a ajuda da NATO. Porém, a Aliança estava a concentrar a sua intervenção aérea em Misurata (na Líbia oriental), com o objectivo de destruir tanques e armas anti-aéreas do arsenal de Khadafi.

Na frente diplomática, o Governo turco — que está a ouvir ambas as partes na procura de uma solução negociada — fez saber que as “posições são rígidas”. O CNL exige que Khadafi abandone o poder, o principal conselheiro deste, Moussa Ibrahim, diz que isso não acontecerá. “Estamos prontos para negociar [com o Ocidente], eleições, referendo, tudo... mas o processo tem que ser liderado pelo chefe”.

Vicunha Investe no Exterior para Ampliar Liderança em Jeans

Fonte:|dci.com.br|
São Paulo - Para ampliar sua presença em mercados globais, a Vicunha Têxtil, líder na produção de índigo e brim na América Latina e uma das três maiores fabricantes do mundo, aposta em plataformas industriais fora do País. Segundo o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Vicunha Têxtil, José Maurício D'isep, com a valorização do real, a balança comercial do setor deve seguir tendência deficitária nos próximos dois anos. "Mesmo com esse quadro, nós buscamos ampliar a nossa presença na Europa e nos Estados Unidos. Estamos analisando, por exemplo, as possibilidades de fabricação própria na Colômbia e no México, visando ao mercado de confecção norte-americano", afirma. Segundo D'isep, Equador e Argentina são vistos como grandes oportunidades para redução de custos de produção e ganho de participação em mercados externos.

A planta da companhia no Equador é uma das maiores fábricas do mundo de índigo. Desde o ano passado a Vicunha investiu mais de US$ 25 milhões nesta unidade; o aporte termina este mês e capacitará a unidade a dobrar a produção, chegando a 20 milhões de metros lineares de tecido. Como parte da estratégia de consolidar a internacionalização dos negócios, a empresa está prestes a firmar acordo com o Grupo Ullum, da Argentina.

São Paulo - Para ganhar competitividade no exterior, a Vicunha Têxtil, líder na produção de índigo e brim na América Latina e uma das três maiores fabricantes do mundo, aposta em plataformas industriais fora do País. Segundo o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Vicunha Têxtil, José Maurício D'Isep, com a valorização do real, a balança comercial do setor deve seguir tendência deficitária para os próximos dois anos. "Mesmo assim, precisamos atender nossos clientes fora do Brasil. Além disso, buscamos penetração no mercado europeu, norte-americano e na América Latina. Estamos analisando, por exemplo, as possibilidades de fabricação própria na Colômbia e México, visando ao mercado de confecção norte-americano", afirma D'isep.

Segundo o executivo, a companhia, que não vinha apresentando bons resultados nos últimos anos, conseguiu alavancar seus negócios ao se concentrar na produção de índigo e brim, assim como no fortalecimento da estratégia de internacionalização da empresa. Em 2010, a Vicunha registrou lucro líquido de R$ 70 milhões, uma melhora significativa de desempenho se comparado ao mesmo período de 2009, quando apresentou um prejuízo de R$ 5 milhões. A receita líquida consolidada alcançou R$ 884 milhões, crescimento de 26% em relação ao ano anterior (R$ 700 milhões).

Ações como a redução no índice de alavancagem financeira em 2010, decorrente de capitalização e do aumento de lucratividade dos negócios, se refletiram em bons resultados para a empresa. Para isso, a Vicunha tomou medidas como alienação do segmento de viscose para a empresa Vicunha Participações S.A. e para a WPAR Administração de bens; a alienação da produção de poliéster, a segregação dos imóveis não operacionais, em subsidiária integral e específica, possibilitando as vendas ou incorporações futuras desses imóveis.

sábado, 9 de abril de 2011

Receita da Karsten sobe 15% e atinge R$ 358 milhões

Postado em 7/4/2011 17:08:02 | Para acessar a matéria original clique aqui


A Karsten, fabricante catarinense de produtos de cama, mesa, banho e tecidos para decoração e bordar, fechou 2010 com expansão de 15% sobre a receita operacional líquida ao final do ano anterior, chegando a R$ 357,9 milhões.

No ano passado, o lucro líquido da empresa ficou em R$ 17,2 milhões, enquanto o bruto foi de R$ 127,8 milhões – valor que um ano antes ficava em R$ 99,7 milhões.

Só no mercado interno, a receita da Karsten cresceu 15,3% em relação a 2009, somando aproximadamente R$ 330 milhões.

No exterior, a expansão foi de 11,7%, somando R$ 27,9 milhões.

O volume comercializado pelo grupo manteve-se estável na comparação dos dois últimos anos, passando de 16.656 toneladas em 2009 para 16.701 toneladas em 2010.

No mercado interno, esse volume caiu de 15.281 toneladas em 2009 para 15.123 toneladas em 2010, uma queda de 1,3%.

No entanto, o mercado externo apresentou aumento de 14,3%. Em 2009, o volume comercializado somou 1.375 toneladas e em 2010 chegou a 1.578 toneladas.

Com capacidade produtiva de 18 mil toneladas por ano, a Karsten emprega 3.642 profissionais diretos na matriz, em Blumenau, e na unidade de Maracanaú, no Ceará.

Vendas mesmas lojas da Hering crescem 23% no 1º trimestre

Ana Luísa Westphalen | Valor
08/04/2011 13:21
 
SÃO PAULO - As vendas da varejista Hering cresceram 23% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2010. O avanço enquadra-se no conceito mesmas lojas, que considera apenas os estabelecimentos em operação há pelo menos um ano.
Conforme balanço preliminar divulgado hoje, no critério geral, o incremento correspondeu a 47%.
Nos primeiros três meses do ano, a receita bruta total da Hering cresceu 44,8% em relação ao primeiro trimestre de 2010, quando a receita bruta da varejista alcançou R$ 233,8 milhões
A Hering chegou ao fim de março com 350 lojas Hering Store, três a mais do que em dezembro de 2010, além de 78 lojas PUC, duas Hering Kids e uma da marca dzarm.
(Ana Luíza Westphalen | Valor)

CIA HERING - Informacoes nao auditadas sobre os resultados do primeiro trimestre de 2011

Blumenau, 08 de abril de 2011 - Cia. Hering (BM&FBOVESPA: HGTX3), uma das maiores empresas do setor de varejo e design de vestuario do Brasil, antecipa informacoes nao auditadas sobre os resultados do primeiro trimestre de 2011 (1T11), conforme seu compromisso de transparencia com o mercado de capitais.
A Cia. Hering apresentou, no 1T11, um crescimento de 44,8% na receita bruta total comparada ao 1T10.
Neste trimestre, as vendas totais da rede Hering Store cresceram 47,1%, sendo 23,1% no criterio "mesmas lojas" em comparacao ao mesmo periodo do ano anterior.
A Cia. Hering encerrou o 1T11 com 350 lojas Hering Store, sendo 43 proprias e 78 PUC, sendo 6 proprias, 2 lojas proprias Hering Kids e 1 loja flagship da marca dzarm.
Quantidade de Lojas 2009 2010 1T11 Hering - Propria 40 43 43 Hering - Franquia 236 304 307 Total Hering Store 276 347 350 PUC - Propria 6 6 6 PUC - Franquia 68 72 72 Total PUC 74 78 78 Hering Kids - Propria 0 2 2 Total Hering Kids 0 2 2 dzarm. - Propria 0 1 1 Total dzarm. 0 1 1 Brasil 350 428 431 Exterior - Franquia 15 15 15 TOTAL 365 443 446
Para mais informacoes, acesse o site de RI da Cia. Hering no endereco: www.ciahering.com.br/ri.
Sobre a Cia. Hering - Com uma historia de 130 anos, a Cia. Hering e uma das maiores empresas de varejo e design de vestuario do Brasil, que atua no varejo com quatro marcas: Hering, Hering Kids, PUC e dzarm. No Brasil, a atuacao da Companhia e realizada a partir de tres canais de distribuicao: i) lojas proprias e franqueadas; ii) lojas de varejo multimarcas e; iii) Webstores. No exterior, a Cia. Hering comercializa suas marcas proprias por meio de franquias e do varejo multimarcas. Em 31 de marco de 2011, a Empresa contava com 350 lojas Hering Store, 78 lojas PUC, 2 lojas Hering Kids e 1 loja dzarm., alem de 15.928 clientes no varejo multimarcas em todo o Brasil e lojas franqueadas em diversos paises da America Latina.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Greves paralisam obras do PAC

Maus tratos, superexploração, baixos salários e mortes revoltam e levam quase 100 mil trabalhadores a cruzarem os braços

Atnágoras Lopes, da CSP-Conlutas

Uma onda de greves se espalhou pelas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em todas as regiões do país. No total, o número de trabalhadores que cruzaram os braços aproxima-se de 100 mil.


O tema ganhou maior evidência a partir dos episódios ocorridos nas obras de construção da hidrelétrica do Rio Madeira (Jirau e Santo Antônio), em Rondônia, onde 35 mil trabalhadores levantaram-se contra uma situação de total humilhação, desrespeito e superexploração.


No Ceará, nas obras da refinaria do Pecém, aproximadamente seis mil cruzaram os braços e exigem melhores condições de trabalho, enquanto outros 40 mil pararam suas atividades e realizaram protestos nas obras da refinaria Abreu e Lima e no pólo petroquímico em Suape, no estado de Pernambuco (leia ao lado). Em Caraguatatuba, litoral de São Paulo, são aproximadamente três mil em greve, entre trabalhadores das obras e petroleiros da Unidade de Tratamento de Gás de Caraguatatuba (UTGCA) da Petrobras.


A última reação dos trabalhadores aconteceu nas obras da hidrelétrica de Mato Grosso do Sul onde, após um segurança agredir um trabalhador e atirar dentro do canteiro, houve manifestações que tiveram como consequência a queima de vários alojamentos.

Vendas e lucros têm alta no Norte de SC em 2010

Insumo caro e dólar barato não tiram o brilho dos resultados na região

VANDRÉ KRAMER | vandre.kramer@an.com.br
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As vendas das dez empresas de capital aberto no Norte do Estado cresceram 14,2% em 2010, quase duas vezes a mais do que a expansão da economia brasileira no ano passado. Segundo informações encaminharadas para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) até 31 de março, elas tiveram um faturamento de R$ 15,56 bilhões. E, descontados todos os gastos, sobrou mais dinheiro no final do ano. O lucro cresceu 22,6%, atingindo R$ 1,43 bilhão.

A expansão dos negócios foi favorecida pela forte expansão do consumo – com salários maiores, juros mais em conta, prazos maiores para financiar as compras – e pelo aumento nos investimentos das empresas. E o mercado externo voltou a comprar com o vigor do período anterior à crise. Empresas do segmento metal-mecânico, como a Schulz e a Tupy, viram dobrar o dinheiro que entrou das exportações.

Mas o resultado final poderia ser melhor se não fossem dois problemas: um velho e outro novo. O dólar barato – que fechou 2010 com uma cotação média de R$ 1,759 – teve impacto negativo para as receitas das têxteis, como a Döhler, a Marisol e a Buddemeyer – que preferem continuar priorizando os negócios no Brasil.

O novo problema foi o aumento no preço das matérias- primas, motivada pelo crescimento no consumo mundial e redução na produção. O caroço de algodão teve um aumento de 170%, segundo a FGV, e os metais industriais ficaram até 56% mais caros, de acordo com o Deutsche Bank. Excluindo os números da Whirlpool – a maior companhia de capital aberto do Norte do Estado e que responde por 44,4% dos resultados registrados por empresas deste tipo –, a lucratividade das empresas foi menor. Ela passou de 11,3% das vendas, em 2009, para 7,9%, em 2010.

JBS é 2ª empresa mais globalizada da América Latina, mostra ranking

Grupo, no entanto, ocupava primeira posição em 2010


O grupo brasileiro JBS é a segunda empresa mais globalizada da América Latina, com índice de 78,18, segundo ranking da revista AméricaEconomia. A companhia fica atrás apenas da chilena Brighstar, com 78,23. Em 2010, no entanto, a brasileira ocupava o primeiro lugar.

Entre as dez primeiras empresas do ranking, estão outras duas brasileiras: a mineradora Vale, em 9º lugar, e a construtora Norberto Odebrecht, em 10º.

De acordo com a pesquisa, as empresas brasileiras se voltaram ao mercado interno, o que reduziu o ritmo de internacionalização. Com isso, as empresas brasileiras perderam posições: a Vale recuou duas posições em relação ao ranking de 2010, enquanto a Embraer caiu da 18ª para a 30ª posição; e a Weg, da 24ª para a 34ª.

O ranking considera a quantidade de países e diferentes regiões do mundo nos quais a empresa tem operações. A metodologia mede ainda a globalização dos ativos, dos investimentos e dos recursos humanos das empresas, levando em consideração a porcentagem total destes que está fora de seu país de origem.

WEG fecha 9 milhões de euros em negócios na Hannover Messe


Contratos consolidados pela multinacional brasileira na Feira Industrial de Hannover envolvem o segmento de energia, um dos destaques do evento este ano.
Para a multinacional brasileira especializada em motores elétricos WEG, a participação na Hannover Messe 2011 foi um sucesso já no segundo dia do evento. A companhia, uma das mais antigas expositoras da Hannover Messe, acertou durante a feira contratos no valor de cerca de nove milhões de euros, envolvendo produtos do segmento de energia. “Fechamos aqui na Hannover projetos em que vínhamos trabalhando há algum tempo, com as empresas alemãs Borsig e Mann”, disse Valdemir Gonçalves, gerente de vendas internacionais da WEG.
Ele afirma que, em relação aos anos anteriores, o movimento no estande da WEG cresceu cerca de 30% a 40%, acompanhando também o crescimento da empresa no mercado internacional nos últimos anos. “Somos cada vez mais conhecidos e procurados. Tivemos as nossas salas de reuniões cheias todos os dias. Interessante é que não só recebemos visitas dos nossos clientes já existentes, como também de novos, incluindo muitos executivos do Oriente Médio, que querem ser representantes de nossa companhia”, destacou.

Weg fecha contratos de € 9 milhões

A Weg fechou contratos com as empresas alemães de cerca de € 9 milhões para fornecimento no segmento de energia. O montante foi atingido durante os dois primeiros dias da feira de negócios Hannover Messe, na Alemanha.
O Brasil participa da Hannover Messe 2011, com expositores e de delegações de empresas apoiadas as pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O evento iniciado na segunda-feira (4/4) seguirá até o fim desta semana.
A WEG possui unidades de produção no Brasil, Índia, México, Portugal, China e Argentina, além de 23 escritórios vendas.

Tupy acerta PLR aos trabalhadores da filial de Mauá/SP

Metalúrgicos já articulam pagamento de PLR

O Sindicato dos Metalurgicos de Santo André e Mauá já começou a negociar com as empresas o pagamento da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) aos trabalhadores do Grande ABC. Com pouco mais de 15 dias de reuniões, duas empresas já fecharam acordo com a entidade, ambas com sede em Mauá.


A Kiter, instalada há pouco menos de um ano no Polo do Sertãozinho e produtora de bancos de automóveis, aprovou nesta semana o acordo de bônus para os 600 funcionários, que receberão R$ 1.800 nos próximos dias e mais R$ 1.800 em janeiro de 2012, caso batam todas as metas.


A Fundição Tupy foi a primeira neste ano a acertar valores a serem pagos aos 1.250 trabalhadores. Todos receberão dois salários e meio de bônus no próximo mês. "As propostas foram levadas aos trabalhadores e aprovadas em assembleia", explica o presidente do sindicato, Cícero Martinha.


Uma das gigantes da região, a Magnetti Marelli também está inclusa na rodada de negociações com os sindicalistas e deve anunciar o acordo nos próximos dias.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Petroleiro zarpa da Líbia com 1ª exportação de petróleo dos rebeldes

Navio com óleo de zona rebelbe partiu de terminal próximo a Tobruk. Rebeldes querem que exportação financie insurreição contra Kadhafi.

Da AFP


O navio Equator ancorado em terminal na cidade líbia de Tobruk nesta quarta-feira (6) (Foto: Reuters)
 
Um petroleiro zarpou nesta quarta-feira (6) de um terminal próximo à cidade de Tobruk, no leste da Líbia, com o primeiro carregamento de petróleo procedente de uma zona sob controle da rebelião.

O navio Equator, de bandeira líbia e propriedade de uma empresa com sede na Grécia, abasteceu-se de petróleo durante a tarde e zarpou do terminal de Tobruk, 130 km da fronteira egípcio, para um destino que não foi precisado.

O barco chegou na véspera para exportar o primeiro carregamento de petróleo da rebelião líbia desde o início do conflito da coalizão internacional, em 19 de março, o que deve permitir ajudar a financiar a insurreição contra o ditador Muammar Kadhafi.

A Líbia enfrenta uma guerra civil desde 15 de fevereiro, quando manifestações pedindo a renúncia do ditador Kadhafi, há 42 anos no poder, se transformaram em confrontos violentos e passaram a ser reprimidos com violência pelo regime.

Em 17 de março, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou uma resolução que valida quaisquer medidas necessárias para impedir um massacre de civis.

Dois dias depois, a coalizão internacional liderada por Estados Unidos, França e Grã-Bretanha começou a bombardear a Líbia. A Otan assumiu posteriormente o comando das operações.

Apesar de os bombardeios ocidentais terem acabado com 30% das forças líbias, segundo a Otan, isso não foi suficiente para garantir o avanço militar dos rebeldes, o que criou um impasse.

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Confira o vídeo.

Índia reduz estimativa da produção de algodão em 5,2%

Chance de haver mais oferta do segundo maior produtor mundial diminui. Produção da safra 2010/11 deve ficar perto de 31,2 milhões de fardos.

Da Agência Estado
A Índia reduziu a estimativa para a produção de algodão na sua colheita deste ano em 5,2%, em razão da entrega inferior à esperada do produto até o momento, o que diminuiu a chance de haver mais oferta vinda do segundo maior produtor mundial, em um momento em que os estoques globais estão baixos e os preços batem sucessivos recordes.

Segundo o comissário têxtil, A.B. Joshi, as entregas no mercado indiano estão em cerca de 22,74 milhões de fardos de algodão até a última sexta-feira. A atual colheita começou em 1º de outubro do ano passado.

A produção de algodão da Índia na safra 2010/11 deve ficar em torno de 31,2 milhões de fardos, o que indica uma redução do recorde de 32,9 milhões de fardos previsto em 6 de janeiro. Na safra, 2009-2010, o país produziu 29,5 milhões de fardos.

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Preço do algodão sobe 170% e pressiona setor têxtil

Agencia Estado
A inflação do varejo em abril contará com uma pressão adicional que vai atingir em cheio o bolso do consumidor: um aumento fora do normal nos preços das roupas. Levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que a inflação acumulada em 12 meses até fevereiro do algodão em caroço no atacado acumula taxa de 170,56%, a mais forte em 11 anos, nesse tipo de comparação. A indústria têxtil já admite que o repasse do aumento de custos para o produto final é inevitável, o que pode ajudar a elevar as taxas dos indicadores inflacionários no mês que vem.

Matérias-primas mais caras pressionam inflação no atacado


O custo dos insumos industriais acelerou ainda mais no começo de 2011. Segundo a FGV, o algodão subiu 170% nos últimos 12 meses e a indústria têxtil já deixou claro que o repasse para o consumidor é inevitável.

Negociações fracassaram na Costa do Marfim, diz França

Negociações fracassaram na Costa do Marfim, diz França
"Forças de Outtara/Reuters"
Forças de Outtara atacam a residência presidencial em Abidjan
O ministro das Relações Exteriores da França, Alain Juppé, disse nesta quarta-feira que fracassaram as negociações para que o líder da Costa do Marfim Laurent Gbagbo deixe a Presidência, que ele vem ocupando apesar de não ser mais reconhecido internacionalmente como presidente.
A França liderava, junto com a ONU, as negociações para que Gbagbo pudesse deixar a Costa do Marfim em segurança.
'As negociações ocorridas por horas ontem (terça-feira) entre a equipe de Laurent Gbagbo e as autoridades marfinenses fracassaram por causa da intransigência de Gbagbo', disse Juppé ao Parlamento francês.
Pouco antes, o ministro francês havia dito que a intransigência de Gbagbo seria 'absurda'.