quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Setor têxtil e de confecção continua com produção negativa

Amargando há meses a perda de competitividade, o segmento têxtil e de confecção segue com sua produção em baixa, mesmo no período sazonal de maiores vendas. O setor, contudo, continua contribuindo para conter a inflação, segurando os seus preços.

As medidas de estímulo ao crescimento adotadas pelo governo ainda não surtiram efeito e a produção do setor têxtil e de confecção continua caindo. Em setembro, o primeiro registrou queda de 4,04%, em comparação ao mesmo mês de 2011. No segundo, a retração foi ainda maior, 9,28%. Ambos tiveram redução bem acima da média da indústria de transformação, que foi de 3,78%.

Independentemente dos problemas de competitividade, de janeiro a setembro, o Índice de Preço ao Produtor (IPP) do setor têxtil foi de 2,71%, e do segmento de confecção de 5,92%. Em ambos os casos, a variação ficou abaixo da média da indústria de transformação, que foi de 6,35%.

Das 23 atividades pesquisadas pelo IBGE, os setores têxtil e de confecção foram os que apresentaram a menor influência no aumento total do IPP da indústria de transformação, com 0,06 e 0,07 p.p. (pontos percentual). "Os números evidenciam que o nosso setor, tradicionalmente, é o que mais contribui para segurar os preços e conter os índices inflacionários, até porque não há como repassar custos quando se compete com importações asiáticas", diz Alfredo Bonduki, presidente do Sinditêxtil-SP (Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado de São Paulo).

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