quarta-feira, 30 de março de 2011

Sindicato busca acordo coletivo em favor dos trabalhadores da indústria têxtil


Repórter

29/03/2011 - 08h42m
Samuel Nunes
Em contato com O Norte na manhã de ontem, 28, o diretor e secretário do Sindicato dos trabalhadores na indústria têxtil de Montes Claros, Renato Sérgio Pereira, conta que iniciou em 18 de fevereiro o acordo coletivo com os trabalhadores das empresas Coteminas, Tecnom e Santanense. Informa que, ao todo, são 30 cláusulas contendo as reivindicações dos trabalhadores, como reajuste salarial de 12%, manutenção do plano de saúde e ticket-alimentação no valor de R$ 360,00. Revela que o salário de um trabalhador na indústria têxtil na cidade é de R$ 750,00. O sindicalista explica que o acordo ainda está em negociação, sendo que os trabalhadores serão chamados posteriormente para que possa ser apresentada a contraproposta da classe patronal.
Renato Sérgio Pereira destaca também outra reivindicação, considerada primordial para a categoria, especificamente para as mulheres, que é a licença-maternidade de seis meses. Lembra que esta realidade, presente apenas para quem é funcionário público, consta na pauta de reivindicação pelo fato de o sindicato ter avaliado como imprescindível para que as mulheres possam gozar de mais tempo com o recém-nascido, algo, segundo ele, mais do que justo.

DIFICULDADES
O líder sindical afirma que, em Montes Claros, há em torno de 3.500 trabalhadores nas indústrias têxteis, o que demonstra a evidente força deste segmento para o desenvolvimento e progresso da economia do município.
- Todo início de ano, o setor têxtil de todo o país enfrenta dificuldades, mas com a força de trabalho do operário e do sindicato, que não tem medido esforços para representá-los, naturalmente as dificuldades que geralmente são advindas em virtude da crise do algodão passam, e as coisas tendem a melhorar a partir do mês de maio – analisa. 
Quanto às reivindicações dos trabalhadores, Renato acredita que estas possam lograr êxito. Salienta que Montes Claros é uma cidade que cresce a cada ano e o segmento da indústria têxtil tem contribuído sobremaneira para este crescimento. Garante ainda que o sindicato continua seu trabalho de forma a defender o que é direito do trabalhador.

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