terça-feira, 29 de maio de 2012

Coteminas tem prejuízo de R$ 51,5 Milhões no 1º Trimestre

SÃO PAULO - A Coteminas, do setor têxtil, apresentou prejuízo de R$ 51,5 milhões no primeiro trimestre, contra lucro de R$ 10,5 milhões registrado no mesmo período do ano passado.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ficou em R$ 32,9 milhões, recuo de 53,5%. A receita líquida da companhia no período somou R$ 367,1 milhões, praticamente estável frente a um ano antes.

Os resultados foram pressionados pelas operações descontinuadas, que somaram R$ 39,6 milhões, e pelas despesas com vendas, gerais e administrativas, no montante de R$ 99,6 milhões.

“Importante ressaltar que a operação de varejo com a bandeira Artex se encontra em fase inicial de implantação, já incorrendo nas despesas de vendas mas com um faturamento abaixo do seu potencial total devido ao período de maturação”, explicou a empresa, em nota.

A empresa destacou que o faturamento total da rede de varejo totalizou R$ 51,4 milhões, alta de 15,8%.

Foram inauguradas três novas lojas MMartan no primeiro trimestre de 2012. A empresa prevê que serão inauguradas cerca de 32 lojas ao longo de 2012. Da marca Artex, também foram inauguradas três lojas, sendo que está planejada a abertura de cerca de 40 novas.

As vendas por meio do canal multimarcas, por sua vez, totalizaram R$ 164,9 milhões no período, crescimento de 13,4%.

A empresa fechou o ano passado em um dos maiores prejuízos de sua história - de R$ 259,7 milhões, ante lucro de R$ 2,2 milhões em 2010. Diante dos resultados e das perspectivas para o cenário global, a Coteminas anunciou no início do ano que está em negociações avançadas para a venda de ativos nos EUA. Os negócios referentes às linhas de produtos “fashion bedding” e “banho” com as marcas próprias e de terceiros estão sendo colocadas à venda.

Além disso, a holding do setor têxtil anunciou uma reestruturação acionária para simplificar sua estrutura societária. Ao fim do processo, a empresa pretende aderir ao Novo Mercado, nível mais elevado de governança corporativa da BM&FBovespa.

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