quarta-feira, 18 de julho de 2012

Milhares de trabalhadores entram em greve em empresa têxtil no Egito

Cerca de 23.000 trabalhadores empregados pela estatal Companhia Têxtil Mahalla, no Egito, declararam uma greve na manhã do último domingo, exigindo receber uma participação nos lucros da empresa, bem como a remoção do presidente da companhia, Fouad Abdel Alim Hasaan.

Os trabalhadores entraram em greve no final do turno da manhã. Eles começaram um protesto em frente ao prédio administrativo da empresa, batendo em tambores e cantando: “Queremos os nossos direitos”, e “Saia Fouad, empresa do Egito permanecerá livre”.

Além da demissão do presidente e do pagamento de participações em lucros da empresa nos últimos 12 meses, os trabalhadores exigem um salário mínimo mensal.

Mahalla , tem sido um centro de luta dos movimentos no Egito, assim como é o maior polo de produção têxtil. Seus trabalhadores e a cidade foram um berço dos protestos contra Mubarak antes de 25 de janeiro revolução.

Tradução editada a partir de Al-Masry Al-Youm
http://www.cspconlutas.org.br/

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Dirigentes do Sindicato Têxtil de Blumenau e Região (SINTRAFITE), filiado a UGT, tentam agredir fisicamente militantes da CSP-Conlutas e do PSTU!

No dia 11 de julho, três militantes estavam distribuindo panfletos da Oposição Linha Operária em frente à fábrica Coteminas. A categoria está em campanha salarial e nós do Linha Operária escrevemos um boletim com nossas propostas e reivindicações para ser apresentada em assembléia que se realizará no dia 14 de julho.
Já havíamos recebido ameaças por telefone, mas não esperávamos que o Vice-presidente Alcides Alves de Oliveira (Moreno) e o 1º Tesoureiro Luiz Carlos Tomaz, diretores liberados deste sindicato, partissem para agressão física. Arrancaram nossos panfletos e ameaçaram de nos “quebrar de pau” se continuássemos a panfletar as fábricas, além de nos perseguirem na rua de modo que tivemos que pedir ajuda num posto policial para podermos ir embora.
Devido à crise econômica, o setor têxtil na cidade tem sido duramente atingido com a concorrência dos produtos chineses. Os próprios trabalhadores apontam que a Teka ainda não efetuou o pagamento deste mês, a Hering teve grandes perdas na Bolsa de Valores e a Coteminas fechou sua fiação e sua tecelagem na unidade de Blumenau além de ter um dos maiores prejuízos da sua história em 2011. Ao invés de lutar para melhorar as condições de trabalho ou conquistar estabilidade no emprego durante a crise, o Sindicato Têxtil de Blumenau tenta calar a socos e pontapés a Oposição Linha Operária.
Esta tem sido uma prática comum neste sindicato, alvo de manchetes nos jornais e TV's de Santa Catarina, devido a inúmeros escândalos de desvio de dinheiro, fraudes, processos por agressão física entre os próprios diretores, além dos escandalosos salários de R$ 5.700,00 durante seus cinco anos de mandato, enquanto a categoria amarga um piso salarial de R$ 820,00.
O SINTRAFITE participa do Fórum dos Trabalhadores de Blumenau, do qual participam movimentos da cidade e sindicatos. Em virtude da gravidade do fato, pedimos que o Fórum e seus participantes se posicionem publicamente sobre o ocorrido e tomem medidas legais contra esses sindicalistas.
Linha Operária é um grupo de oposição à direção do SINTRAFITE (que é o maior sindicato têxtil da América Latina), surgido há dois anos e formado por operários que reivindicam a CSP-Conlutas, mas a ditadura nas fábricas e no sindicato impedem que eles apareçam publicamente. Por isso, militantes de outros setores, como estudantes e carteiros entregam os materiais produzidos pelos operários, até que estes possam conquistar estabilidade no emprego.
Diante destes acontecimentos, estamos chamando todos os sindicatos e movimentos, em especial a CSP-Conlutas, para divulgar por todo o país este crime contra o movimento operário, pois não vamos retroceder um centímetro na defesa da classe trabalhadora, continuaremos a fazer nosso trabalho de base e sabemos que os diretores deste Sindicato vão tentar nos agredir mais vezes.
Para mais informações, acesse linhaoperaria.blogspot.com.br.

Saudações Socialistas!

Endereço para envio de moções: Vivian, Presidente do SINTRAFITE vivian@sintrafite.com.br; Fórum dos Trabalhadores de Blumenau ftblumenau@gmail.com; UGT/SC ugt-sc@ugtsc.org.br; Secretaria Geral UGT secger@ugt.org.br.
Com cópia para linhaoperaria@hotmail.com.  


Moção de repúdio à tentativa de agressão física por parte dos dirigentes do SINTRAFITE, filiado a UGT, de Blumenau!

            Viemos por meio desta moção, tornar público nosso repúdio contra a tentativa de agressão física sofrida por militantes da Oposição Linha Operária que estavam em frente à fábrica Coteminas distribuindo panfletos sobre a Campanha Salarial dos Têxteis de Blumenau, Gaspar e Indaial.
            A liberdade de expressão é um direito assegurado pela Constituição Federal e sua violação é um ataque à sociedade. É vergonhosa a atuação dos dirigentes sindicais Alcides Alves de Oliveira (Moreno) e Luiz Carlos Tomaz que impediram a distribuição de um simples boletim informativo, além da tentativa de agressão. Querem calar quem ousa discordar da direção do SINTRAFITE. Entendemos que não pode haver tolerância quanto a qualquer ação violenta contra a classe trabalhadora!



Veja o Boletim de Ocorrência:


quinta-feira, 5 de julho de 2012

Hering é a campeã das têxteis, com negócio renovado

São Paulo – Nas salas de aula de algumas das melhores escolas de administração do país, a centenária Hering virou um exemplo a ser estudado. Isso porque a empresa gaúcha conseguiu, em cinco anos, sair de um faturamento estagnado de 350 milhões de reais para os atuais 1,4 bilhão de reais, graças ao investimento no seu maior atributo: a força da marca.

Destaque do setor têxtil de Melhores e Maiores de 2012, a Hering se concentrou em criar coleções próprias, gerir suas 430 lojas, a grande maioria franqueadas, e a distribuir seus produtos de uma maneira melhor e menos custosa. Como resultado, a empresa foi a que apresentou a maior rentabilidade do segmento: 31,9%, seguida pela empresa Beira Rio, com 22,9%, e Lupo, com 21,1%.

O lucro da companhia também foi maior que o das concorrentes e ficou em 140,7 milhões de dólares. A margem de vendas, de 19%, também foi destaque, mas ainda sim ficou abaixo de outras duas empresas. A Dakota apresentou o melhor resultado do setor nesse quesito, com 25,2%, seguida pela Guararapes, com 21,9%.

Leia aqui.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Cantagalo, trading controlada pela Coteminas, quer crescer 50% em 2012

A Cantagalo General Grains, empresa do agronegócio que tem como controladora a Coteminas, pretende por meio de sua subsidiária CGC Trading movimentar na safra 2012/13 entre 1,5 milhão e 1,6 milhão de toneladas de soja, milho e algodão. O número representa um crescimento de 50% a 60% em relação ao 1 milhão de toneladas movimentado na safra 2011/12, primeiro ano de atuação da empresa.

Na última semana, a empresa divulgou em seu balanço que obteve, no ano fiscal encerrado em 31 de dezembro de 2011, um lucro de R$ 21,795 milhões, ante um prejuízo de R$ 87 mil em 2010 ? a empresa foi fundada em outubro daquele ano.

O diretor comercial, Alexander Von Erlea, destaca a posição da empresa na originação de algodão, iniciada em 2011. "Já somos um dos quatro maiores players desse mercado", afirma Von Erlea.

Neste ano, a Cantagalo também avançará no cultivo de grãos e fibras, por meio de sua subsidiária agrícola e de terras. Segundo o executivo, o braço agrícola nasceu no ano passado, com 150 mil hectares de terras próprias. A unidade deve cultivar 60 mil hectares na safra 2012/13, entre soja, milho e algodão, ante 40 mil hectares do ciclo passado.

"Um terço da área total é de reserva ambiental e não pode ser usada. As áreas que ainda não estão ocupadas com agricultura estão sendo preparadas para tal", disse Von Erlea. A meta, segundo ele, é atingir o plantio de 100 mil hectares em 2013/14. As propriedades estão localizadas nos Estados de Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e Piauí.

No começo deste ano, a CGC Trading ganhou a licitação para construir e operar um dos lotes do Terminal de Grãos do porto de Itaqui (Tegram) no Maranhão, juntamente com Glencore, Consórcio Crescimento (formado pela francesa Louis Dreyfus Commodities e a Amaggi Exportação) e NovaAgri, que arremataram os demais lotes do projeto.

Apesar de ser a controladora, a Coteminas não está sozinha na empreitada. Sua participação no negócio é de 30%. A Encorpar, holding da família controladora da Coteminas, a Gomes da Silva, detém 20%. Os demais 50% estão divididos em cotas iguais entre dois sócios estratégicos - Agrícola Estreito, GFN Agrícola e Participações S.A.

(Fabiana Batista | Valor)

Funcionários da Teka acusam empresa de calote

Cerca de 120 ex-funcionários da unidade local da Teka – Tecelagem Kuehnrich, que encerrou as atividades no último dia 14, acionaram a Justiça na tarde de ontem. As ações foram protocoladas no Fórum pelo SINDIFIATEC (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Fiação e Tecelagem de Campinas e Região) para cobrar o pagamento dos direitos trabalhistas.

Até o momento, nenhum dos 370 funcionários demitidos recebeu seus benefícios, que somados podem chegar ao montante de R$ 2 milhões. O Sindicato deverá abrir um total de 200 ações individuais contra a empresa. Os demais, segundo informações, não assinaram acordo com a entidade sindical e deverão abrir os processos com seus advogados particulares. As reclamações dos trabalhadores apareceram já na segunda-feira, 25, durante a homologação das rescisões dos contratos de trabalho. No dia seguinte, diversos trabalhadores compareceram à redação do Gazeta após irem à Caixa Econômica Federal (CEF) para dar entrada no seguro-desemprego e sacar Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e receberem a informação de que a documentação estava errada. Pior: alguns ex-funcionários da Teka descobriram que o FGTS não foi depositado pela empresa. “Trabalhei seis anos na Teka e agora descubro que nem o FGTS não foi depositado. Estamos desesperados e sem respaldo algum. Quem não fez acordo com os advogados do Sindicato está ficando abandonado, mesmo tendo pagado a contribuição sindical todo mês trabalhado. E ninguém da empresa atende a gente”, reclamou a tecelã Edislene Guimarães Cunha Alves, 33. Também após trabalhar seis anos da Teka, a tecelã Valéria Andreza de Azevedo, 32, disse que seu FGTS está com valor parcial depositado, e por isso não pode fazer o saque. “No acerto disseram que eu tinha R$ 1 mil pra receber, mas na Caixa só tem R$ 400,00, e nem isso eu posso tirar”, lamentou. A situação da costureira Ana Paula Mauck, 29 anos e com 10 de Teka, também não é diferente. “Estou sem receber nada, a maioria dos funcionários já está passando dificuldades. É um absurdo o que estamos passando”, desabafou. Segundo o Sindicato, a Teka alegou que não tem condições financeiras de saldar as dívidas. Os benefícios não recebidos pelos ex-funcionários incluem os 14 dias trabalhados neste mês, aviso prévio, o 13º salário proporcional, as férias proporcionais, FGTS e multa de 40% sobre o FGTS. A Teka não se manifestou sobre o assunto, bem como sua assessoria de imprensa não respondeu aos questionamentos enviados pela reportagem até o fechamento desta edição.

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Cremer anuncia compra de três empresas

Negócios foram aprovados pelos acionistas nesta quinta.
Empresa não informou valor da compra das empresas.


A Cremer anunciou nesta quinta-feira (28) a compra de três empresas, mas não informou os valores das operações. A empresa anunciou a aprovação de seu conselho de administração bem como de seus acionistas aos negócios.

Foram adquiridas a Embramed Indústria e Comércio de Produtos Hospitalares, de São Paulo, a Paraisoplex Indústria e Comércio, de Paraíso, em Minas Gerais, e a Ktorres Beneficiamento de Plásticos, também paulistana.

Em comunicado enviado ao mercado, a fabricante de produtos de saúde informou que haverá direito de retirada para os acionistas que manifestarem a intenção de sair do investimento. Serão envolvidos no benefício os detentores de ações da Cremer ao fim do pregão de 28 de maio. Eles terão 30 dias após o anúncio da aquisição para decidir pelo direito ou não.

Será pago o preço de R$ 9,33 para cada papel em poder dos investidores que optarem pelo recesso, calculado pelo valor patrimonial contábil. Na sessão de hoje, as ações da Cremer encerraram o pregão cotadas a R$ 16,25.

Valor Online

Leia nota da Cremer