O empresário Ulrich Kuhn, que foi reeleito presidente do Sintex |
O empresário Ulrich Kuhn foi reeleito presidente do Sintex (Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau). O processo eleitoral, que aconteceu no dia 20 de junho, contou com o consenso dos associados à entidade, que elegeram uma chapa única. Com a votação, o mandato de Kuhn se estende até 31 de julho de 2014.
Com vasta experiência no setor têxtil, Ulrich já passou pelo comando de empresas como Artex, Karsten e Hering. No Sintex, o líder foi eleito pela primeira vez em 1984, desde então, vem mantendo a liderança da entidade com propostas para fortalecer o reconhecimento das indústrias da região de Blumenau (SC).
Na continuação de seu mandato, Kuhn tem como pleito um trabalho de continuidade do que já vem sendo feito pelo Sintex. “Vamos manter nossas ações em busca do crescimento de nosso importante polo têxtil e de ampliar a área de atuação dentro sindicato”, afirmou Ulrich Kuhn.
Em relação ao cenário atual e às perspectivas do futuro do setor têxtil, o empresário s e mantém confiante. “O Brasil corre risco de desindustrialização por causa da combinação entre novas possibilidades de mercado e crises de instabilidade financeira internacional, mas isso não é problema de produção e faturamento interno. Temos potencial para que isso não aconteça”, destacou. “Um dos fatores que colaboram para isso aconteça é o custo para se produzir no País. Além da alta taxa de câmbio da moeda local”, completou.
Sobre o Plano Brasil Maior, política industrial lançada em agosto pela presidente Dilma Rousseff para aumentar a competitividade de diversos setores, Ulrich se mostra otimista, porém moderado. “A grande virtude desse projeto é a abertura de novas discussões sobre as demandas da indústria nacional. É um grande passo de uma longa caminhada. Ainda temos muito que fazer”, pondera.
Já quanto à confiança empresarial dos industriais do Sul, ele alerta que já não é a mesma de anos anteriores. “Hoje estamos inseguros com o cenário internacional, que acaba impactando em nossas vendas e compras de matérias-primas. Já fomos mais confiantes”, conclui.
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